John Lindsay, ex-prefeito de Nova York, administrou os destinos da cidade nos anos do final da década de 60 e começo de 70

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John V. Lindsay, ex-prefeito de Nova York

John Vliet Lindsay (Manhattan, Nova York, 24 de novembro de 1921 – Carolina do Sul, 19 de dezembro de 2000), ex-prefeito de Nova York, administrou os destinos da cidade nos anos do final da década de 60 e começo de 70.

Carismático, Lindsay governou a cidade de 1965 a 1973. Entre suas atitudes mais marcantes está a visita ao bairro do Harlem, em Nova York, logo após o assassinato do líder negro Martin Luther King.

O ex-prefeito republicano, Lindsay, formado pela Universidade de Yale “era uma figura carismática, que teve sempre boas relações com a comunidade afroamericana e hispânica”, disse à televisão Sid Davidoff, que foi assessor do prefeito.

Imediatamente após a notícia do assassinato do líder negro Martin Luther King, Lindsay visitou o Harlem, o gueto de Nova York, para compartilhar a emoção com as pessoas.

Suas ideias liberais, e sua firme oposição à guerra do Vietnã, levaram Lindsay a cair em desgraça no partido republicano. Ligou-se em 1971 ao partido democrata, onde entretanto não foi recebido de braços abertos.

Apesar de seu carisma, quando se retirou da prefeitura, terminou sua trajetória política. Em 1972, tentou em vão uma designação democrata, e em 1980 uma cadeira no senado mas perdeu.

John Lindsay morreu em 19 de dezembro de 2000, aos 79 anos, que sofria do Mal de Parkinson, em um hospital em Hilton Headde Carolina do Sul, para onde se havia mudado há alguns anos. 

Lindsay era “um nova-iorquino emblemático, adorava a cidade”, disse o ex-prefeito democrata David Dinkins, lembrando que o ex-prefeito aparecia inesperadamente em um bairro da cidade, em manga de camisa, e tomava uma cerveja na rua, com hispânicos, negros ou hippies.

“Nos momentos de motins raciais, Lindsay percorria o Harlem, e continha a tensão nas ruas”, recordou o ex-prefeito Ed Kock.

A “contribuição mais importante de Lindsay foi ter inspirado as pessoas a se comprometerem com o governo e tentarem melhorar a vida para os que estão em baixo”, notou Kock.

Seus últimos anos foram tristes, e seu único consolo era sua esposa Mary.

(Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo – MUNDO – da France Presse em Nova York – 20/12/2000)

(Fonte: https://www.terra.com.br/istoegente/74/tributo – TRIBUTO / por Marcelo Zanini – 20/12/2000)

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