Hugo Carvana, ficou conhecido por interpretar Waldomiro Pena, em “Plantão de Polícia”, da TV Globo

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Carvana em 1997, em São Paulo  (Foto: Vidal Cavalcante/Estadão Conteúdo)

Carvana em 1997, em São Paulo (Foto: Vidal Cavalcante/Estadão Conteúdo)

 

Diretor fez filmes como ‘Vai trabalhar, vagabundo’ e ‘Bar Esperança’.

Como ator, trabalhou nas novelas ‘Roda de fogo’ e ‘Celebridades’.

Hugo Carvana (Rio de Janeiro, 4 de julho de 1937 – Botafogo, na Zona Sul, Rio de Janeiro, 4 de outubro de 2014), ator, produtor e diretor de cinema

Hugo ficou conhecido por interpretar Waldomiro Pena, nos anos 80, em “Plantão de Polícia”, da TV Globo. Dirigiu os filmes “Vai Trabalhar, vagabundo”, “O Homem Nu” e “A casa da mãe Joana”. Seu último papel na TV foi na minissérie “O Brado Retumbante”.

Ao longo da carreira, iniciada em 1955, Hugo Carvana ficou marcado por retratar o típico “malandro carioca” em suas comédias de costumes. Foi ator de mais de 50 filmes. Dentre as produções que dirigiu, estão “Vai trabalhar, vagabundo” (1973), “Se segura, malandro” (1977), “Bar Esperança, o último que fecha” (1982), “O homem nu” (1996), “Casa da mãe Joana” (2007) e “Não se preocupe, nada vai dar certo” (2009).

 

Na TV Globo, atuou também em novelas como “Corpo a Corpo” (1984), “Roda de Fogo” (1986), “O Dono do Mundo” (1991), “De Corpo e Alma” (1992), “Fera Ferida” (1993), “Celebridade” (2003) e “Paraíso Tropical” (2007). Um de seus papéis mais conhecidos foi o do repórter policial Valdomiro Pena, do seriado “Plantão de Polícia” (1979-1981).

Seu último trabalho como diretor foi “Casa da mãe Joana 2” (2013). Como ator, fez parte do elenco de “Giovanni Improtta” (2013), de José Wilker.

Hugo Carvana nasceu no dia 4 de julho de 1937, filho da costureira Alice Carvana de Castro e do comandante da Marinha Clóvis Heloy de Hollanda. Era “um ilustre suburbano de Lins de Vasconcelos, que nunca renegou sua origem simples”, conforme destaca o perfil no site oficial. O texto reforça que o ator e diretor ficou marcado em sua trajetória por ter “um quê de malandragem”.

Na juventude, para conseguir entrar no estádio e torcer pelo Fluminense, costumava se disfarçar de vendedor de balas e ambulante. “Figura obrigatória nas mesas dos bares da noite carioca, cultivou amizade com grandes nomes da boemia e das artes – Roniquito, Ary Barroso, Tom Jobim, Vinicius de Moraes, foram alguns”, diz o perfil.

“Através dessa vivência criou personagens que povoam o universo carioca, como o malandro Dino em ‘Vai trabalhar vagabundo’.” A primeira vez em que viveu esse tipo de personagem foi em “O capitão Bandeira contra o dr. Moura Brasil” (1970), de Antônio Calmon.

O ator também foi um militante político.Depois do golpe dos militares, que assumiram o poder em 1964, Carvana começou a freqüentar as reuniões do grupo de teatro Opinião, de resistência à ditadura, encontrando uma turma politizada e descobrindo que a arte tinha uma função social. O amadurecimento o dessa participação política foi na década de 1980, quando atuou intensamente na campanha Diretas Já.

Como presidente da Fundação de Artes do Rio de Janeiro, Funarj, durante o governo Leonel Brizola, realizou projetos revolucionários, como festas populares e religiosas, promovendo animação cultural na Baixada Fluminense e interior do Estado.

Hugo Carvana morreu em 4 de outubro de 2014 aos 77 anos no Rio de Janeiro, no hospital em Botafogo, na Zona Sul, de complicações causadas por um câncer no pulmão.

Homenagem no Festival do Rio
No sábado (27), o Festival do Rio realizou uma sessão especial de “Vai trabalhar, vagabundo”, com cópia restaurada. Os quatro filhos de Hugo Carvana – todos com a jornalista e agora viúva Martha Alencar – estavam presentes: Júlio, Cacala, Rita e Pedro Carvana. Devido à saúde debilitada, o cineasta não pôde comparecer.

 

(Fonte: http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2014/10 – Do G1 Rio – RIO DE JANEIRO – 04/10/2014)

(Fonte: Zero Hora – ANO 51 – Nº 17.890 – TRIBUTO – 4 de outubro de 2014 – Pág: 42)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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