Hank Jones, tocou com Ella Fitzgerald e participou do famoso “Parabéns a Você” com Marilyn Monroe

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O pianista é considerado um dos mestres do jazz

 

“Decano dos pianistas de jazz” tocou com Ella Fitzgerald e participou do famoso “Parabéns a Você” com Marilyn Monroe

Hank Jones (Mississippi, 31 de julho de 1918 – Manhattan, Nova York, 16 de maio de 2010), pianista e compositor de jazz americano conhecido como “o decano dos pianistas de jazz” e admirado por seu trabalho junto a figuras como Ella Fitzgerald.

 

Entre 1947 e 1953, Jones foi pianista de Ella Fitzgerald e se caracterizou por sua versatilidade artística. Era irmão de Thad Jones, trompetista de Count Basie, e Elvin Jones, percusionista que tocou com John Coltrane.

 

Depois de sua colaboração com Fitzgerald se associou a Benny Goodman, com quem trabalhou até os anos 70.

 

Seu estilo fez de Hank Jones um dos pianistas mais solicitados e gravados na história do jaz e participou em vários acontecimentos históricos, acompanhando, por exemplo, Marilyn Monroe em 18 de maio de 1962 quando ela cantou Parabéns para você para o então presidente John F. Kennedy.

 

Jones, famoso também por acompanhar Marilyn Monroe ao piano enquanto esta desejava um feliz aniversário cantando ao presidente John F. Kennedy em 1962.

 

O pianista de jazz e compositor Hank Jones, que em 70 anos de carreira tocou com Ella Fitzgerald e foi o músico que acompanhou Marilyn Monroe quando ela cantou seu famoso “Happy birthday, Mr. President” para John F. Kennedy, em 1962, ganhou um Grammy especial por suas realizações e recebeu a Medalha Nacional de Artes em 2008.

 

Jones era um músico incansável, que até o fim seguiu com sua mistura de swing e bebop ao piano. Ele nasceu numa família de jazzistas: era irmão do trompetista e arranjador Thad Jones e do baterista Elvin Jones, que fez parte do clássico quarteto de John Coltrane.

 

Ao longo de sua carreira, Jones tocou em centenas de discos com alguns dos maiores nomes da música americana, entre eles Coleman Hawkins, Ben Webster, Lester Young, Charlie Parker e Coltrane.

 

O conhecido pianista, nascido no Mississipi em 1918, permanecia ainda em atividade após sete décadas nos palcos e, inclusive, tinha várias atuações previstas junto a outros músicos no final deste mês no conhecido clube Birdland de Nova York, um dos templos do jazz da cidade.

 

Durante quase três décadas, Jones, respeitado por seus companheiros de profissão por sua grande criatividade e versatilidade, se especializou em acompanhar grandes vozes, como Ella Fitzgerald (1917-1996), e exercitou sua paixão pela música em vários programas de rádio e televisão, embora também tenha se destacado como músico de estúdio.

 

Esses trabalhos lhe outorgaram um segundo plano que começou a desaparecer quando Jones completou 60 anos, época na qual começou a fazer shows com seu próprio nome nos cartazes e a liderar vários trios que conseguiram o apoio do público e da crítica nova-iorquinos, e com os quais viajou por todo o mundo.

 

A parti daí, uniu forças com os baixistas Ron Carter e Tony Williams, que vinham do quinteto de Miles Davis (1926-1991), para formar o chamado Great Jazz Trio em 1976, grupo que foi mudando de integrantes ao longo dos anos.

 

Nas últimas duas décadas, Jones aproveitou para gravar uma série de álbuns e colaborações ao vivo. Segundo seu site, apareceu em mais de 500 discos sozinho e junto às figuras mais importantes do jazz de seu tempo.

 

Membro de uma família de músicos do gênero, na qual se destacavam seus irmãos Thad e Elvin, Jones recebeu numerosos prêmios ao longo da carreira, inclusive cinco indicações ao Grammy.

 

Em 2009, os organizadores da premiação lhe concederam uma estatueta em homenagem ao conjunto da obra. Na edição de 2009 do jazz Awards, Jones foi escolhido “pianista do ano” pela Associação dos Jornalistas de Jazz nos Estados Unidos. Na cerimônia de premiação, agradeceu como se fosse ainda um principiante. “Isto é uma honra para mim e também um incentivo para ser cada vez melhor”, disse.

 

Hank Jones morreu dia 16 de maio de 2010, aos 91 anos, em um hospital nova-iorquino onde estava internado, segundo o seu agente, Jean-Pierre Leduc.

(Fonte: www.ultimosegundo.ig.com.br – CULTURA – MÚSICA – 18 de maio de 2010)

(Fonte: https://oglobo.globo.com/cultura – CULTURA / AP – 17/05/2010)

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