Político esteve à frente da pasta do Exterior de 2009 a 2013 e foi uma das personalidades mais influentes da política alemã nas últimas décadas.
Westerwelle foi ministro das Relações Exteriores de Angela Merkel.
Ex-dirigente foi primeiro membro do governo a tornar pública sua homossexualidade
Guido Westerwelle (Bad Honnef, 27 de dezembro de 1961 – 18 de março de 2016), ex-
Westerwelle foi chefe do Partido Liberal Democrata (FDP) entre 2001 e 2011 e, após vários anos na oposição, ministro do Exterior alemão entre 2009 e 2013. Desde os anos 1980, ele era uma das personalidades mais influentes da política alemã. Nos dois primeiros anos em que ocupou a pasta do Exterior, o político também foi vice-chanceler federal.
Westerwelle tinha um contrato de união civil com seu companheiro, o empresário Michael Mronz, desde 2010. Ele compartilhou sua opção sexual publicamente durante um banquete pelos 50 anos de Merkel há doze anos.
Membro do Partido Liberal, o ex-ministro foi designado chefe da diplomacia alemã após impulsionar o renascimento do seu partido político em 2009. Até então, ele não tinha experiência no tema.
Sua gestão à frente do ministério das Relações Exteriores deu lugar a muitas críticas na Alemanha. Seus opositores afirmavam que Westerwelle não dominava os temas com os quais precisava lidar.
Durante os últimos anos na pasta, ex-ministro se ocupou da crise política na Ucrânia — que, em fevereiro de 2014, culminou com a fuga do presidente Viktor Yanukovich.
Westerwelle morreu em 18 de março de 2016, aos 54 anos, consequente de uma leucemia, afirmou a Fundação Westerwelle em Berlim.
O político estava internado há cerca de três meses. No início de dezembro passado, ele teve que cancelar uma aparição na televisão. Na época, ele escreveu em seu Facebook: “No contexto do meu tratamento, uma troca de medicamento tornou uma hospitalização necessária mais uma vez. Portanto, não posso estar presente esta noite. A saúde vem em primeiro lugar.”
A leucemia havia sido diagnosticada em junho de 2014 e feito com que Westerwelle se afastasse quase que completamente da vida pública. Ele escreveu um livro sobre a doença, intitulado Zwischen zwei Leben (Entre duas Vidas, em português) e publicado em 2015.
(Fonte: http://www.dw.com/pt-br – NOTÍCIAS – ALEMANHA – 18.03.16)
(Fonte: http://oglobo.globo.com/mundo – MUNDO/ POR AFP – BERLIM — 18/03/2016)
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