Gilda de Mello e Souza (1919-2005), filósofa, crítica literária, ensaísta e professora universitária

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Gilda de Mello e Souza (1919-2005), filósofa, crítica literária, ensaísta e professora universitária. Foi uma grande pensadora da cultura, da estética e da arte, e levava sempre em conta sua motivações sociais. Sua visão humanística e sensível também se nota quando seu objeto de estudo é a moda. Esse texto foi sua defesa de doutorado na Faculdade de Sociologia da USP, e nele inovou por se utilizar da literatura e da fotografia como base de sua pesquisa. Sua análise dos diversos papeis da moda na sociedade moderna do século 19 foi determinante para todos os estudiosos da área, mas o que é mais interessante é a maneira clara e profunda com que defende suas ideias.

Nasceu em São Paulo em 1919. Ingressou na Faculdade de Ciências e Letras da USP em 1937, graduando-se em Filosofia em 1940. Fez parte do grupo que fundou a revista Clima (1941), na qual colaborou assiduamente, publicando artigos e contos. Em 1943 recebeu o grau de doutora de Ciências Sociais e em 1954 passou a encarregada de Estética no Departamento de Filosofia, do qual foi diretora de 1969 a 1972. Aposentou-se em 1973 e recebeu em 1999 o título de Professora Emérita da sua faculdade. Publicou, entre outros, O tupi e o alaúde: uma interpretação de Macunaíma (1979), Exercícios de leitura (1980) e O espírito das roupas: a moda no século XIX (1987). Foi casada com o grande crítico literário Antônio Candido. Nunca houve uma mulher como Gilda
Ícone da elegância e das boas maneiras, Gilda de Mello e Souza. Minhas lembranças são impregnadas da suavidade da sua fala, do cheiro do seu perfume e do seu afeto. Glória Calil diz que “chique, é ser civilizado”. Gilda sim, era uma mulher chique. Faleceu em 25 de dezembro de 2005, aos 86 anos, em São Paulo.

(Fonte: www.editora34.com.br)

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