Frank Foster, saxofonista de jazz que tocou na Count Basie Orchestra

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Frank Foster (Cincinnati, 23 de setembro de 1928 – Chesapeake, em Virginia, 26 de julho de 2011), saxofonista de jazz que tocou na Count Basie Orchestra e compôs um dos hits da banda, “Shiny Stockings

Ele foi reconhecido em 2002 pela National Endowment for the Arts como um mestre do jazz, a maior honra para um músico do gênero nos Estados Unidos.
De acordo como NEA, entre as várias composições de Foster estão músicas para cantores como Sarah Vaughan e Frank Sinatra, além de uma peça escrita para orquestra de jazz e encomendada para as Olimpíadas de Inverno de 1980, chamada “Lake Placid Suite”.
Foster era um nativo de Cincinnati. Em 2008, ele disse em entrevista ao NEA que “tinha um bom ouvido para a música” desde cedo, e que sua mãe o levou para ver uma ópera quando ele tinha apenas 6 anos.
As big bands de jazz chamaram a sua atenção quando ele tinha 12 anos. O primeiro instrumento de Foster foi o clarinete, mas aos 13 ele começou a tocar sax. Foster contou, na mesma entrevista, que tocou em uma banda na universidade Wilberforce e e que se juntou ao grupo de Basie em 1953.
Durante seus 11 anos com Basie, Foster não apenas tocou sax tenor e outros instrumentos de sopro, mas também contribuiu com vários arranjos e composições para a banda, incluindo “Shiny Stockings,” Down for the Count” e “Back to the Apple”.
Após a morte de Basie, ele retornou para assumir a liderança da Count Basie Orchestra após a morte de Thad Jones em 1986. Ele ganhou dois prêmios Grammy enquanto liderava a banda até 1995.
Entretanto, Cecilia Foster disse que seu maior orgulho era sua própria banda: Frank Foster’s Loud Minority. Ele também tocou como músico de apoio no combo de Elvin Jones e co-liderou um quinteto com o saxofonista e flautista Frank Wess, que foi seu companheiro nos tempos de Basie.
Foster também foi consultor musical em escolas públicas de Nova York e deu aulas na faculdade Queens e na universidade estadual de Nova York em Buffalo.
Embora tenha ficado parcialmente paralisado após um derrame em 2001, sua esposa disse que ele continuou a compor “até o fim”. Na entrevista à NEA, Foster disse: “sempre me diverti da mesma forma compondo e tocando. Mas quando você toca algo, se você estragar não dá pra arrumar. Quando você compõe, se está errado você pode mudar. Sempre tive o mesmo prazer em compor e tocar, porque é quase indescritível a emoção de poder ouvir sua música voltando para você”.
Foster morreu em 26 de julho de 2011. Ele tinha 82 anos, em sua residência em Chesapeake, em Virginia, de complicações por conta de falência dos rins.
Em um anúncio expressando tristeza pela morte de Foster, o presidente da NEA Rocco Landesman o chamou de “um saxofonista, compositor, arranjador, líder e educador extraordinários”.
Landesman ainda disse: “nos juntamos a muitos outros na comunidade do jazz para lamentar sua morte e celebrar sua vida”.
(Fonte: http://musica.uol.com.br/noticias/ap/2011/07/27 – Entretenimento – Música – 27/07/2011)
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