Francisco Brines, escritor espanhol, poeta das emoções e da tolerância, pertenceu a uma geração de escritores espanhóis conhecida como Geração dos Filhos da Guerra. Além de sua atuação como poeta, lecionou nas universidades britânicas de Oxford e Cambridge,

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Escritor espanhol que viveu a homenagear a poesia

Poeta “das emoções e da tolerância”, prêmio Cervantes 2020

Francisco Brines Bañó (nasceu em 22 de janeiro de 1932, em Oliva, Espanha – faleceu em 20 de maio de 2021, no Hospital Comarcal Francesc de Borja, Espanha), escritor espanhol, poeta das emoções e da tolerância, pertenceu a uma geração de escritores espanhóis conhecida como Geração dos Filhos da Guerra. Além de sua atuação como poeta, lecionou nas universidades britânicas de Oxford e Cambridge.

Brines, um dos últimos sobreviventes do “Grupo Poético dos anos 50”, membro da Real Academia Espanhola – eleito em 2001, embora só tenha assumido o seu cargo em 2006 – e vencedor do Prêmio Nacional de Poesia Ibero-americana Rainha Sofia, defendia a poesia como um “exercício de tolerância”, resultado da identificação emocional do leitor com o poema, mesmo que o seu conteúdo seja alheio às suas convicções.

O poeta espanhol, ganhador do Prêmio Cervantes em 2020, também já recebeu o Prêmio Nacional de Literatura, o Prêmio Rainha Sofia de Poesia Ibero-Americana, o Prêmio Internacional de Poesia Federico García Lorca e o Prêmio Nacional da Crítica.

Brines faleceu na quinta-feira, aos 89 anos, tendo vivido até ao último momento com “plenitude”, conforme o recordam os que o acompanharam até ao fim.

Francisco Brines foi hospitalizado para uma intervenção cirúrgica no dia seguinte à visita do Rei e Rainha de Espanha, que lhe entregaram na sua residência o prêmio Cervantes 2020, a 12 de maio, o qual recebeu com grande emoção.

Brines morreu oito dias após o rei e a rainha da Espanha terem viajado para Oliva, em Valência, no dia 12 de maio para entregar o Prêmio Cervantes 2020 ao poeta em sua casa, na propriedade familiar “Elca”, que inspirou muitos de seus poemas. A cerimônia não pôde ser realizada em 23 de abril devido ao delicado estado de saúde.

Felipe VI presenteou o escritor com a escultura e a medalha que creditam o prêmio mais importante da literatura hispânica, em reconhecimento à poesia “íntima e cativante” de um dos poucos poetas sobreviventes da geração dos anos 50.
(Créditos autorais: GZH Gaúcha – 25 DE MAIO DE 2021 – TRIBUTO/ MEMÓRIA – Pág; 27)
(Créditos autorais: https://www.publico.pt/2021/05/21/culturaipsilon/noticia – CULTURA ÍPSILON/ NOTÍCIA/ POESIA/ por Lusa – 21 de Maio de 2021)
@ 2021 PÚBLICO Comunicação Social SA
(Créditos autorais: https://www.uol.com.br/splash/noticias/efe/2021/05/21 – LIVROS E HQS/ NOTÍCIAS/ De Valência, Espanha 21/05/2021)

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