Franca Rame, atriz italiana, esposa e musa do dramaturgo ganhador do Nobel de Literatura Dario Fo

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Franca Rame (Parabiago, 18 de julho de 1929 – Milão, 29 de maio de 2013), atriz italiana, esposa e musa do dramaturgo ganhador do Nobel de Literatura Dario Fo.

Ela colaborou com muitas peças de Fo e era sua principal protagonista feminina

Em mais de meio século de carreira, Rame e Fo cativaram os italianos com suas sátiras políticas apresentadas no teatro, no rádio e na televisão.

Rame, que se casou com Fo em 1954, colaborou com muitas peças dele, e era sua principal protagonista feminina.

Nascida em uma família ligada ao teatro, Rame tinha apenas oito dias de idade quando estreou sobre o palco, nos braços da mãe.

A peça mais famosa do casal, “Morte Acidental de Um Anarquista”, desafiou as instituições italianas na década de 1970 ao acusar abertamente a polícia de atirar o anarquista Giuseppe Pinelli do quarto andar de uma delegacia de polícia, e depois alegar que se tratou de um suicídio.

Em outra peça, “O Mistério Bufo”, a dupla recontava os Evangelhos por meio de uma série de farsas, uma impertinência que foi criticada pelo Vaticano. Feminista e ativista de esquerda, Rame foi vítima de um brutal estupro coletivo em 1973, que Fo atribuiu a militantes fascistas dispostos a humilhá-lo.

Ao receber o Nobel, em 1997, Fo o dedicou à esposa. Ela foi eleita senadora em 2006, mas renunciou dois anos depois, por discordar das políticas do governo de centro-esquerda da época.

A atriz italiana Franca Rame morreu em 29 de maio de 2013, aos 84 anos, em sua casa de Porta Romana, na cidade de Milão, informou a companhia teatral do casal. A atriz havia sofrido um derrame em 2012.

(Fonte: http://oglobo.globo.com/cultura – CULTURA – Reuters – MILÃO — Publicado: 29/05/13)

 

 

 

 

Revelado: pela Justiça italiana, dia 3 de março de 1998, em Roma, que as agressões sofridas pela atriz italiana Franca Rame há 25 anos tiveram motivações políticas. Mulher do dramaturgo Dario Fo, laureado com o Prêmio Nobel de Literatura de 1997, pela Real Academia da Suécia, em março de 1973 Franca foi sequestrada, espancada, cortada a golpes de navalha, queimada com cigarro e estuprada. Os três homens, neofascistas, agiam sob ordens do alto comando da polícia. Na época, o casal fazia denúncias contra a corrupção política e a brutalidade policial.

(Fonte: Veja, 11 de março de 1998 – ANO 31 – Nº 10 – Edição 1537 – DATAS – Pág: 104)

 

 

 

 

 

 

 

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