Foi um dos pioneiros do jornalismo em revista no Brasil

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Josélio Gondim, jornalista apelidado de Leão do Norte
O jornalista foi um idealista e empreendedor, que deixou sua marca na comunicação da Paraíba e do Nordeste através das inúmeras publicações que fundou e comandou.

Lembrando a sua trajetória profissional, o jornalista que, no início dos anos 1950, Josélio Gondim, aos 17 anos de idade, bateu à porta do então senador Assis Chateaubriand para presenteá-lo com um retrato em óleo, que lhe rendeu uma bolsa de estudos no Museu de Arte de São Paulo (MASP). Mas, o destino reservado a Josélio não estava no mundo da arte e sim no jornalismo.

– Josélio trocou os pincéis pela caneta e passou a trabalhar na imprensa, atuando à época em grandes veículos de comunicação, como o Diário de São Paulo, O Jornal do Rio de Janeiro e outros veículos impressos vinculados aos Diários Associados, como O Norte, na Paraíba – assinalou.

Lucena acrescentou que o jornalista foi um dos pioneiros do jornalismo em revista no Brasil, tendo fundado as revistas Tudo, O Espelho e O Sol. O senador disse que a revista Tudo rendeu a Josélio uma demanda jurídica com a revista americana Time, que alegava “semelhança gráfica e desvio de clientela”. O imbróglio acabou com a venda da revista ao amigo Josemar Toscano Dantas.
Josélio deixou também, por escrito, seus registros para a posteridade. São três livros: Sob o Sol do Nordeste;Eu Nu a Caminho dos Elefantes; e Cadeira de Rodas – Nas Ante-Salas da Morte. São testemunhos políticos mais passagens e visões da sua trajetória profissional e da sua vida pessoal – assinalou. O jornalista Josélio Gondim, apelidado de “Leão do Norte”, morreu em 11 de agosto de 2010, aos 76 anos de idade.
(Fonte: http://www.jornalfeirahoje.com.br – Carlos Augusto – 11/8/2010 – Jornal Grande Bahia.com.br)

Josélio Gondim, escritor, jornalista e empresário da área de Comunicação, apelidado de “Leão do Norte”.
O jornalista Josélio Gondim saiu cedo da Paraíba para fazer notícia Brasil afora. Homem de memória invejável e determinação quase radical, foi preso e demitido do Ministério da Fazendo durante a ditadura militar, mas retomou seu caminho e tornou-se responsável por uma das mais ousadas revistas que a Paraíba já teve – A Carta, lançada em 1986 em João Pessoa. Também lançou O Sol, em Recife (PE) e o Espelho, em Brasília. O jornalista foi um idealista e empreendedor, que deixou sua marca na comunicação da Paraíba e do Nordeste através das inúmeras publicações que fundou e comandou.
Conhecido por suas capas provocadoras, ganhou alguns desafetos e muitos amores ao longo de seus setenta anos. Todas essas histórias, segundo ele, estão contadas em detalhes no livro “Eu nu a caminho dos elefantes”.
Um dos principais jornalistas de sua história, “de temperamento a aguerrido e inovador, um dos melhores representantes do grande mestre Chateaubriand”.
A sua trajetória profissional, no início dos anos 1950, Josélio Gondim, aos 17 anos de idade, bateu à porta do então senador Assis Chateaubriand para presenteá-lo com um retrato em óleo, que lhe rendeu uma bolsa de estudos no Museu de Arte de São Paulo (MASP). Mas, o destino reservado a Josélio não estava no mundo da arte e sim no jornalismo.
Josélio trocou os pincéis pela caneta e passou a trabalhar na imprensa, atuando à época em grandes veículos de comunicação, como o Diário de São Paulo, O Jornal do Rio de Janeiro e outros veículos impressos vinculados aos Diários Associados, como O Norte, na Paraíba.
O jornalista foi um dos pioneiros do jornalismo em revista no Brasil, tendo fundado as revistas Tudo, O Espelho e O Sol.
A revista Tudo rendeu a Josélio uma demanda jurídica com a revista americana Time, que alegava “semelhança gráfica e desvio de clientela”. O imbróglio acabou com a venda da revista ao amigo Josemar Toscano Dantas.
Josélio deixou também, por escrito, seus registros para a posteridade. São três livros: Sob o Sol do Nordeste;Eu Nu a Caminho dos Elefantes; e Cadeira de Rodas – Nas Ante-Salas da Morte. São testemunhos políticos mais passagens e visões da sua trajetória profissional e da sua vida pessoal.
(Fonte: http://www.jornalfeirahoje.com.br – 11/08/10)

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