Foi o pioneiro dos estudos da psicologia moderna

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O psicoterapeuta americano foi o pioneiro dos estudos da psicologia moderna

PIONEIRO DA PSICOLOGIA MODERNA

Albert Ellis (Pittsburgh, Pensilvânia, 27 de setembro de 1913 – Nova York, 24 de julho de 2007), psicoterapeuta americano, o pioneiro dos estudos da psicologia moderna, foi um dos fundadores das terapias cognitivas comportamentais

Ellis dedicou seis décadas de sua vida ao estudo da psicologia, área na qual começou a atuar como psicanalista, nos anos 40 e 50, mas na qual soube evoluir.

Conhecido como um dos “pais” do tratamento cognitivo-comportamental, Ellis era uma das figuras mais importantes da psicologia moderna e foi um dos primeiros profissionais a pôr em dúvida as metodologias de Sigmund Freud em um momento no qual estas estavam em voga.

Figura controvertida e irreverente, em 2003, Ellis foi eleito entre seus colegas como o segundo psiquiatra mais importante do século XX, atrás apenas de Carl Rogers (1902-1987), fundador da psicologia humanista, e na frente de Freud.

Decepcionado com o enfoque psicoanalítico de Sigmund Freud, que considerava uma perda de tempo, Ellis desenvolveu nos Estados Unidos uma terapia mais direta e intervencionista, que incentivava o paciente a substituir suas emoções nocivas por novos comportamentos.

Depois de estudar psicologia quase que por influência dos amigos – que sempre lhe pediam ajuda e conselho -, Ellis fez doutorado em medicina na Universidade de Colúmbia, nos anos 40.

Os primeiros passos de Ellis como psicólogo e estudioso foram dados segundo as doutrinas freudianas, mas logo ele começou a duvidar da eficácia delas, já que não considerava eficiente basear suas sessões com os pacientes em longas conversas se estas não eram acompanhadas por algum tipo de ação.

Essa é a base do tratamento cognitivo-comportamental que desenvolveu em 1955, após romper definitivamente em 1953 com a psicanálise, e que requer uma ação mais direta, já que impulsiona o paciente a realizar mudanças emocionais e em seu comportamento para superar o que Ellis chamou de “pensamentos contraproducentes”.

Essa inovadora aproximação acabou convertendo-se, com o tempo, no alicerce de todas as terapias do comportamento racional-emotivo.


No final da década de 1950, Ellis – especializado inicialmente como terapeuta de casais e sexo – fundou a “terapia racional emotiva comportamental” (REBT, Rational Emotive Behavior Therapy).

Iconoclasta, autor de 75 livros, entre os quais “How to live with a neurotic” (“Como viver com um neurótico”) e “Sex without guilt” (“Sexo Sem Culpa”), Ellis realizou durante 30 anos conferências semanais em Nova York. Nesses encontros, que aconteciam todas as sextas-feiras, ele compartilhava com humor e provocações suas teorias e sua experiência.

Criticado em seus princípios, principalmente por rejeitar as teorias freudianas, Ellis se tornou muito popular nos Estados Unidos e no Canadá, onde os psicólogos chegaram a considerá-lo como um dos psicoterapeutas mais influentes. 

Em 1960, Ellis fundou em Nova York um instituto que hoje leva o seu nome e que oferece programas educacionais e psicoterapia a centenas de milhares de profissionais e pacientes.

Com quase 80 livros no mercado, Ellis também se destacou por suas teorias sexuais que lhe fizeram ganhar um posto de honra na sexologia moderna e com as quais também rebatia as teorias de Freud, que, segundo dizia, “não sabia muito de sexo”.


Nascido em Pittsburgh (Pensilvânia, leste) em setembro de 1913 filho de uma família judia, e criado em Nova York, Ellis gostava de narrar uma experiência que marcou seu enfoque terapêutico.

Aos 19 anos, jovem muito tímido que era, decidiu fazer o seguinte exercício: se sentava em um banco em um parque e se obrigaba a falar com cada mulher que se aproximasse. Em um mês, se vangloriava de ter dirigido a palavra a 130 mulheres. 

“Trinta se salvaram, mas falei com as outras cem. Nenhuma vomitou nem chamou a policía”, contou Ellis ao jornal The New York Times há alguns anos.

Albert Ellis faleceu em Nova York, 24 de julho de 2007, aos 93 anos de idade, de insuficiência renal e cardíaca, após uma longa doença.

 

 

(Fonte: http://noticias.bol.uol.com.br/ciencia/2007/07/25 – NOTÍCIAS – CIÊNCIA – Da AFP, em Nova York – 25/07/2007)

(Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,AA1595617-5602,00- Nova York, 25 jul (EFE).- MUNDO – 25/07/2007)

(Fonte: http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultnot/afp/2007/07/25- Da AFP, em Nova York – CIÊNCIA e SAÚDE – 25/07/2007)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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