Evgeny Mravinsky, o maior regente do século XX. Titular da Orquestra Filarmônica de Leningrado.

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Evgeny Mravinsky (1903-1988), titular da Orquestra Filarmônica de Leningrado durante 50 anos, cargo que ocuparia até 1988, sob a regência do lendário Mravinsky considerado o maior regente do século XX.

Mravinsky nasceu em (São Petersburgo, 4 de Junho de 1903 – 19 de Janeiro de 1988) , regente russo, considerado um dos grandes regentes do século XX. Yevgeny Mravinsky nasceu em São Petersburgo. Seu pai faleceu em 1918 e, no mesmo ano, ele começou a trabalhar como estagiário no Teatro Mariinsky. Antes de entrar no Conservatório de Leningrado, ele estudou biologia na universidade em Leningrado. Sua primeira regência em público aconteceu em 1929. Mravinsky tinha inicialmente um repertório de músicas para balé, conduzindo o Balé Kirov (Teatro Maryinsky) e o Ópera Bolshoi (em Moscou). Em setembro de 1938, venceu a Competição dos Condutores da União em Moscou; em outubro do mesmo ano, Mravinsky tornou-se o regente diretor da Leningrad Philharmonic Orchestra, cargo que ocuparia até 1988.

Essa parceira de 50 anos entre Mravinsky e a Leningrad PO só é superado por Willem Mengelberg com a Concertgebouw Orchestra, Ernest Ansermet com a Orchestre de la Suisse Romande e Eugene Ormandy com a Philadelphia Orchestra. Sob comando de Mravinsky, a Leningrad PO ganhou reputação internacional, particularmente com a música russa como as de Tchaikovsky e Shostakovich. Durante a Segunda Guerra Mundial, Mravinsky e a orquestra foram evacuados para a Sibéria. Entre as interpretações lendárias de Mravinsky estão seis sinfonias de Dmitri Shostakovich: a Sinfonia n.º 5, Sinfonia n.º 6, Sinfonia n.º 8, Sinfonia n.º 9, Sinfonia n.º 10 e Sinfonia n.º 12. Mravinsky fez gravações de estúdio, entre o período de 1938 a 1961. Suas gravações após 1961 foram feitas em concertos ao vivo. A sua última gravação aconteceu em abril de 1984, interpretando a Sinfonia n.º 12 de Dmitri Shostakovich.
(Fonte: www.pqpbach.opensadorselvagem.org)
(Fonte: Zero Hora – Ano 47 – N.° 16.563 – Segundo Caderno – Preciosidades russas/ Por Sidney Molina – 10/1/2011 – Pág; 4 e 5)

Afirmo ousada e destemidamente que Yevgeny Mravinsky é o grande nome da regência no século XX. O velhinho de cara dura e sisuda não era brincadeira quando conduzia uma orquestra. Não escuso nomes como Ansermet, Mitropoulos, Toscanini ou Ormandy. Todavia, Mravinsky possui uma particularidade, uma dureza, uma firmeza, que me atrai. Deve ser o fato de ser russo. Nascido em 1903 e morto em 1988, o mastro construiu uma parceria de meio século com a lendária Leningrado Filarmônica Orquestra (LPO). Essa parceria rendeu frutos imortais como a interpretação das sinfonias números 5, 6, 8 e 9 de Shostakovich, de quem era grande amigo. Tudo aquilo que Yevgeny punha as mãos para reger, transformava-se em arte imorredoura. Um exemplo são as duas sinfonias deste post, uma de Sibelius e outra de Brahms. Não sou de ouvir a mesma música duas vezes seguidas, mas confesso que fiz isso no dia de hoje ao ouvir este registro. Detalhe: é preciso ouvir estas duas peças com um volume do som um pouco “alto” para perceber a maravilha que era o casamento Mravinsky-LPO.

(Fonte: www.oserdamusica.blogspot.com – 2009)

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