Emerson faz história e se torna primeiro tricampeão “rotativo”‎

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Emerson faz história e se torna primeiro tricampeão “rotativo”‎

A festa pela conquista de um Campeonato Brasileiro não é novidade para Emerson. Mesmo com os dois últimos títulos da Série A no currículo, por Flamengo e Fluminense, o atacante garantiu ter sentido uma emoção diferente ao se consagrar tricampeão pelo Corinthians.

Emerson leva tri do Brasileiro com terceiro clube

Suspenso pelo STJD, por causa de um pisão em um jogador do Avaí em partida realizada em outubro, Emerson Sheik sofreu na numerada do Pacaembu durante o clássico contra o Palmeiras. No final, o título veio com empate em 0 a 0, e o atacante desceu ao gramado para comemorar a conquista com seus companheiros.

Para Sheik, porém, trata-se de uma marca especial: é o terceiro título nacional consecutivo. Ele já havia sido campeão com o Fluminense, em 2010, e o Flamengo, no ano anterior.

Confiante no tri, Emerson até encomendou um cordão especial com a taça do Brasileirão e o número 3.

“Já tem quase dois meses que mandei fazer isso, acreditava muito nesse título, o grupo merecia. É tri. Só eu sou tri!”, vibrou o jogador.

No Flamengo, em 2009, ele participou apenas da primeira parte da competição, quando o Rubro-Negro esteve em zona intermediária da tabela. Na sequência, ele acertou transferência para o futebol dos Emirados Árabes Unidos. Mas até hoje ele é lembrado como campeão quando o assunto é o hexacampeonato do Fla.

Em 2010, Emerson foi contratado pelo Fluminense para a reta final do Campeonato Brasileiro. E deu sorte ao time das Laranjeiras. Foi dele o gol da vitória por 1 a 0 sobre o Guarani, que deu o título nacional ao Tricolor. A idolatria dos tricolores por ele, no entanto, durou pouco tempo.

No primeiro semestre deste ano, em meio à disputa da Libertadores, Emerson foi afastado pela diretoria do Fly por cantar uma música do rival Flamengo. À procura de um novo clube, Sheik encontrou o Corinthians, onde conseguiu consagrar-se tricampeão brasileiro, algo que Rogério Ceni, do São Paulo, fez recentemente.

A contratação de Emerson pelo Corinthians foi na pressa, praticamente no desespero. A diretoria tinha apostado na chegada de Adriano, mas o Imperador rompeu o tendão do pé esquerdo e ficou quase oito meses parado. Era preciso dar uma resposta ao torcedor com uma contratação de peso.

Foi então que Emerson surgiu como opção, com um salário de craque (aproximadamente R$ 300 mil por mês). Só que o atacante demorou a engrenar. Foi titular apenas no segundo turno e mesmo assim sem lugar cativo entre os 11. Mostrou, porém, que sua dedicação tinha a cara do Corinthians.

(Fonte: www.atribuna.com.br – Globoesporte.com
Santos, 5 de dezembro de 2011)

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