Desmond Tutu, ativista anti-apartheid sul-africano, vencedor do Prêmio Nobel da Paz que ajudou a acabar com o apartheid na África do Sul

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Desmond Tutu, vencedor do Nobel da Paz e ativista anti-apartheid sul-africano

 

Tutu foi um aliado essencial de Mandela na luta contra o apartheid e presidiu a Comissão de Verdade e Reconciliação na era pós-apartheid. Fundação Nelson Mandela disse que Tutu “era um ser humano extraordinário”.

 

 

 

Desmond Mpilo Tutu (Klerksdorp, 7 de outubro de 1931 – 26 de dezembro de 2021), arcebispo vencedor do Prêmio Nobel da Paz que ajudou a acabar com o apartheid na África do Sul.

 

Tutu foi uma das figuras mais conhecidas dentro e fora da África do Sul. Ao lado de Nelson Mandela, Tutu foi uma das vozes mais importantes contra o antigo regime da minoria branca conhecido como apartheid. O clérigo anglicano também chefiou a Comissão de Verdade e Reconciliação do país na era pós-apartheid. Ele era visto por muitos como a consciência de uma nação conturbada.

 

Contemporâneo do ex-presidente Nelson Mandela (1918-2013), ele foi uma das forças motrizes por trás do movimento para acabar com a política de segregação racial e discriminação imposta pelo governo de minoria branca contra a maioria negra na África do Sul de 1948 a 1991, o chamado apartheid.

 

Ele recebeu o prêmio Nobel em 1984 por seu papel na luta pela abolição do sistema.

 

Ordenado sacerdote em 1960, passou a servir como bispo do Lesoto de 1976-78, bispo assistente de Joanesburgo e reitor de uma paróquia em Soweto.

 

Em 1985, Tutu se tornou bispo de Joanesburgo e foi nomeado o primeiro arcebispo negro da Cidade do Cabo.

 

Ele usou seu papel de destaque para falar contra a opressão dos negros em seu país, sempre dizendo que seus motivos eram religiosos e não políticos.

 

Depois que Mandela se tornou o primeiro presidente negro da África do Sul em 1994, Tutu foi nomeado por ele para uma Comissão de Verdade e Reconciliação criada para investigar crimes cometidos por brancos e negros durante a era do apartheid.

 

Ele também foi creditado por cunhar o termo Nação Arco-Íris para descrever a mistura étnica da África do Sul pós-apartheid, mas em seus últimos anos lamentou que a nação não tivesse se unido da maneira que ele sonhou.

 

Desmond Tutu faleceu na Cidade do Cabo aos 90 anos.

O presidente do país, Cyril Ramaphosa, disse que a morte do clérigo marcou “outro capítulo de luto na despedida de nossa nação a uma geração de notáveis ​​sul-africanos”.

Ele disse que o arcebispo Tutu ajudou a deixar à posteridade “uma África do Sul libertada”.

A morte de Tutu ocorre poucas semanas depois da morte do último presidente da era do apartheid na África do Sul, FW de Clerk, que morreu aos 85 anos.

O presidente Ramaphosa disse que Tutu era “um líder espiritual icônico, ativista anti-apartheid e ativista global dos direitos humanos”.

Ele o descreveu como “um patriota sem igual; um líder de princípios e pragmatismo que deu sentido à compreensão bíblica de que a fé sem obras está morta”.

“Um homem de intelecto extraordinário, integridade e invencibilidade contra as forças do apartheid, ele também era terno e vulnerável em sua compaixão por aqueles que sofreram opressão, injustiça e violência sob o apartheid e pessoas oprimidas ao redor do mundo.”

(Fonte: https://www.msn.com/pt-br/noticias/mundo – NOTÍCIAS / MUNDO / por BBC NEWS – 25/12/2021)

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