Dennis Berry, diretor, roteirista e ator, foi casado com duas estrelas da Nouvelle Vague francesa, Jean Seberg e Anna Karina

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Diretor foi casado com Jean Seberg e Anna Karina

 

Dennis Charles Berry (Hollywood, Los Angeles, Califórnia, 11 de agosto de 1944 – Paris, 12 de junho de 2021), diretor, roteirista e ator americano que foi casado com duas estrelas da Nouvelle Vague francesa, Jean Seberg e Anna Karina.

 

Nascido nos Estados Unidos, Dennis Berry vivia em Paris desde os anos 1970.Dennis cresceu falando francês fluentemente e fez sua estreia no cinema como ator em “A Colecionadora” (1967), um clássico de Éric Rohmer. Em 1972 casou-se com a atriz americana Jean Seberg, protagonista com Jean-Paul Belmondo no mítico “Acossado” de Jean-Luc Godard de 1960.

O casal já estava separado quando a atriz morreu em Paris em 1979.

 

Em 1982, Berry se casou com outra ícone da Nouvelle Vague, a dinamarquesa Anna Karina, que trabalhou em vários filmes de Jean-Luc Godard, incluindo “O Demônio das Onze Horas”.

 

Dennis Berry, filho do também diretor de cinema John Berry (“Fúria de Conflitos”), desempenhou pequenos papéis ao lado de grandes estrelas, como Alain Delon ou Jean-Paul Belmondo, e sob a direção de cineastas renomados, como Jules Dassin, Eric Rohmer, Jacques Rivette, Carlo Lizzani, Jacques Deray ou André Téchiné.

 

Sua carreira de intérprete não foi muito longe, mas incluiu participações em mais três clássicos, “Amor Louco” (1969), marco da nouvelle vague dirigido por Jacques Rivette, “Borsalino” (1970), de Jacques Deray, e “Promessa ao Amanhecer” (1970), de Jules Dassin.

Em 1972, casou-se com Jean Seberg, que como ele era uma americana em Paris. Seberg se tornou a grande musa da nouvelle vague ao estrelar o mítico “Acossado” de Jean-Luc Godard em 1960 e, após seu casamento, tornou-se a primeira estrela de um filme dirigido por Denis, “Le Grand Délire”, em 1975.

 

Em 1982, Berry se casou com outra estrela da nouvelle vague, a dinamarquesa Anna Karina, que também trabalhou com Godard – não em um, mas em vários filmes, incluindo “Viver a Vida” (1962), “Bando à Parte” (1964) e “O Demônio das Onze Horas” (1965). Eles trabalharam juntos pela primeira vez no último filme de Berry como ator, “Ave Maria”, em 1984, e ele a dirigiu em seu segundo longa como diretor, “Last Song”, em 1987.

Nos anos 1990, passou a dirigir várias séries e telefilmes, incluindo atrações americanas como “Stargate SG-1” e “Highlander: A Série”, só voltando ao cinema em 2001 com “Laguna”, filme que lançou a carreira do astro inglês Henry Cavill (o Superman de “Liga da Justiça”).

Um de seus últimos trabalhos foi um documentário sobre a esposa, “Anna Karina, Souviens-toi”, lançado em 2017, antes de encerrar a carreira com o drama “Selvagens” um ano depois.

Como diretor, assinou em 1975 “The Big Delirium” – seu primeiro filme – com Jean Seberg e Isabelle Huppert. Em 2017, dedicou um documentário à esposa: “Anna Karina, souviens-toi”. Seu último filme, “Selvagens”, foi lançado em 2019.

Dennis Berry faleceu em Paris no dia 12 de junho aos 76 anos.

(Fonte: https://www.msn.com/pt-br/cinema/noticias – ENTRETENIMENTO / CINEMA / NOTÍCIAS / por AFP / fornecido por Microsoft News – 13/06/2021)

(Fonte: https://www.terra.com.br/diversao/gente – DIVERSÃO / GENTE / por Pipoca Moderna – 13 jun 2021)

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