Carmen Silva, cantora mineira conhecida como “A Pérola Negra”

0
Powered by Rock Convert

Conhecida como “A Pérola Negra”

Conhecida como "A Pérola Negra", cantora Carmen Silva (Foto: Divulgação)

Conhecida como “A Pérola Negra”, cantora Carmen Silva (Foto: Graça Music/Divulgação)

 

Carmen Silva (Veríssimo, no Triângulo Mineiro, 22 de março de 1945 São Paulo, 26 de setembro de 2016), cantora mineira conhecida como “A Pérola Negra”

Nascida em Veríssimo, no Triângulo Mineiro, em março de 1945, Carmen Sebastiana de Jesus chegou a trabalhar como babá e empregada doméstica na juventude. Neta de escravos, aprendeu a cantar ouvindo rádio em casas de patroas. Após vencer o concurso “Um Cantor por um Milhão, um Milhão por uma Canção”, na TV Record, recebeu o convite para gravar o primeiro compacto, “Adeus, Solidão” (1969).

Carmen ficou conhecida pelo hit “Adeus Solidão”, em 1969. Entre as décadas de 70 e 80, ela também fez sucesso com as canções “Meu Velho Pai”, “Fofurinha”, “Ser Sua Namorada”, “Sapequinha” e “Espinho na Cama”.

Com o claro talento para a música, tentou a sorte em programas de calouros na década de 1960, quando começou a se destacar pela voz impostada e imponente.

Após vencer o concurso “Um Cantor por um Milhão, um Milhão por uma Canção”, na TV Record, recebeu o convite para gravar o primeiro compacto, “Adeus, Solidão” (1969), versão de Newton Miranda para a faixa “Picking up Pebbles”, de Johnny Curtis.

 

Capa de reedição de "A Pérola Negra" (Foto: Reprodução)

Capa de reedição de “A Pérola Negra”
(Foto: Reprodução)

 

O primeiro álbum foi lançado em 1971. Dois anos depois, editou “A Pérola Negra”, com uma icônica ilustração de seu rosto na capa. O disco, que ganhou o status de “cult”, renderia a ela o apelido que a acompanhou até a morte.

Ao longo da carreira, ganhou vários prêmios, como o Roquete Pinto e o Chico Viola, e emplacou sucessos como “Fofurinha”, “O Destino Nos Separou”, “Sapequinha”, “Espinho na Cama”, “Fotografia” e “Amor com Amor se Paga”.

Apesar do êxito cantando sambas, Carmen, que tinha origem sertaneja, dizia que sua preferência era pelo repertório romântico e que não queria ficar estigmatizada por cantar um gênero só.

Nos anos 1990, após o declínio na carreira e uma consequente depressão, ela se tornou evangélica, passando a adotar o estilo também em suas músicas e a excursionar nos Estados Unidos.

Depois de gravar três álbuns religiosos com sucesso, ela decidiu não renovar contrato com a gravadora Graça Music, deixando a música em segundo plano.

Carmen Silva lançou mais 20 discos e participou de mais de 25 coletâneas.

A partir de 2001, Carmen Silva três álbuns evangélicos pelo selo Graça Music. O úlitmo foi “Minhas canções na voz de Carmen SIlva”, de 2008.

Carmen Silva morreu em São Paulo, em 26 de setembro de 2016, aos 71 anos, no Hospital Presidente, em São Paulo, onde ela estava internada desde o dia 14 de setembro. A morte foi causada por uma parada cardíaca provocada por um quadro de tromboembolia.

(Fonte: Zero Hora – ANO 53 – Nº 18.580 – 27 de setembro de 2016 – TRIBUTO – Pág: 35)

(Fonte: http://noticias.bol.uol.com.br/ultimas-noticias/entretenimento/2016/09/26 – ENTRETENIMENTO – Do UOL, em São Paulo – 26/09/2016)

Powered by Rock Convert
Share.