Carlos Coimbra, dirigiu filmes conhecidos como Independência ou Morte (1972).

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Carlos Coimbra (Campinas, 1925 – São Paulo, 14 de fevereiro de 2007), cineasta paulista natural de Campinas, interior de São Paulo. Ele dirigiu filmes conhecidos nas décadas de 60 e 70, como Independência ou Morte (1972), lançado durante o regime militar.

Coimbra foi um nome importante no chamado “ciclo do cangaço”, com títulos como A Morte Comanda o Cangaço (1960), Lampião, o Rei do Cangaço (1962) e Cangaceiros de Lampião (1966). Dirigiu também adaptações como A Madona de Cedro (1968), da obra de Antonio Callado, e Iracema, A Virgem dos Lábios de Mel (1978), de José de Alencar. Em 1997, ele dirigiu parte da refilmagem de O Cangaceiro.

Coimbra era natural de Campinas e, antes de ser cineasta, foi figurante, cineclubista e montador. Ele montou, entre outras obras, O Pagador de Promessas, de Anselmo Duarte, Fronteiras do Inferno, de Walter Hugo Khouri, e Elas São do Baralho, de Silvio de Abreu.

Coimbra morreu no dia 14 de fevereiro de 2007, aos 81 anos, morreu em decorrência de um aneurisma agudo da aorta abdominal, em São Paulo.
(Fonte: zero hora – ano 43 – n.° 15. 147 – Memória – 16/02/2007 – Pág; 45)

O cineasta Coimbra começou no cinema como figurante. Mais tarde, seguiu carreira como montador, roteirista, produtor e diretor, principalmente entre as décadas de 50 e 70.

Dentre os longas-metragens que dirigiu estão “A Morte Comanda o Cangaço” (1960), “Corisco, o Diabo Loiro” (1969), “Iracema, a Virgem dos Lábios de Mel” (1979), “Signo de Escorpião” (1974), “Lampião, Rei do Cangaço” (1964) e “Independência ou Morte” (1972), seu filme mais famoso, lançado durante a ditadura Médici com Tarcísio Meira vivendo dom Pedro 1º e Glória Menezes como a Marquesa de Santos.

Como montador, participou de títulos como “O Pagador de Promessas” (1962), de Anselmo Duarte, filme que ganhou a Palma de Ouro em Cannes, e “O Marginal” (1974), de Carlos Manga; como produtor, tomou parte de longas como “O Santo Milagroso” (1966) e “Madona de Cedro” (1968).

Em 1997, Carlos Coimbra voltaria à direção com o remake de “O Cangaceiro” (1997). Por problemas de saúde, no entanto, o filme passou às mãos de Aníbal Massaini (“Pelé Eterno”).

Confira a filmografia de Coimbra como diretor e roteirista:

– “Os Campeões” (1982)

– “Iracema, a Virgem dos Lábios de Mel” (1979)

– “O homem de Papel” (1976)

– “O Signo de Escorpião” (1974)

– “Independência ou Morte” (1972)

– “Se Meu Dólar Falasse” (1970)

– “Corisco, o Diabo Loiro” (1969)

– “A Madona de Cedro” (1968)

– “Cangaceiros de Lampião” (1967)

– “O Santo Milagroso” (1966)

– “Lampião, o Rei do Cangaço” (1964)

– “A Morte Comanda o Cangaço” (1960)

– “Crepúsculo de Ódios” (1958)

– “Dioguinho” (1957)

– “Padroeira do Brasil” (1956)

– “Armas da Vingança” (1955)

(Fonte: www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada – 16/02/2007)

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