Burrhus Frederic Skinner, psicanalista americano, criou a polêmica escola behaviorista de psicologia

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Burrhus Frederic Skinner (Foto: Ken Heyman-Woodfin /Divulgação)

Burrhus Frederic Skinner (Foto: Ken Heyman-Woodfin /Divulgação)

 

Burrhus Frederic Skinner (Susquehanna, Pensilvânia, 20 de março de 1904 – Cambridge, 18 de agosto de 1990), psicanalista americano que criou a polêmica escola behaviorista de psicologia, que definia o comportamento humano como resultado de aptidões genéticas que desenvolvidas ou atrofiadas por estímulos ambientais.

Ele começou a desenvolver suas teorias em 1948 quando era professor na Universidade de Harvard. Discípulo do russo Ivan Pavlov (1849-1936), formulou uma teoria que propunha modificar o comportamento das pessoas através de recompensas ou punições. Essas ideias foram sistematizadas cinco anos mais tarde quando ele escreveu o livro “Ciência e Comportamento Humano”, um dos clássicos da psicologia moderna.

Para demonstrar sua teoria, ele criou a “caixa de Skinner”, um ambiente isolado no qual treinava pacientemente ratos e pombos para realizar tarefas inusitadas, como jogar tênis de mesa. As recompensas vinham na forma de uma alimentação farta e os castigos como choques elétricos. Skinner utilizou o mesmo princípio para prepor uma reformulação do ensino com o objetivo de estimular o desempenho dos alunos.

Em vez de ter que enfrentar uma prova única, ele propunha que os estudantes deveriam receber uma recompensa para cada tarefa escolar que realizassem. A teoria behaviorista foi reavaliada por seus seguidores quando Skinner cometeu o exagero de isolar a própria filha Deborah para provar que suas ideias tinham fundamento.

Skinner faleceu aos 86 anos, dia 18 de agosto de 1990, em Cambridge, Estados Unidos, de leucemia.

(Fonte: Veja, 29 de agosto de 1990 – ANO 23 – Nº 34 – Edição 1145 – Datas – Pág; 82)

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