Antônio Maia, pintor, desenhista, gravador e ilustrador

0
Powered by Rock Convert

 

 

 

 

 

Antônio Maia (Carmópolis, Sergipe, outubro de 1928 – Rio de Janeiro, 12 de julho de 2008), artista plástico, pintor, desenhista, gravador e ilustrador. Maia passou a infância no interior sergipano e passou a viver no Rio de Janeiro desde 1955.

Misticismo e sofrimento – Nascido em Carmópolis, Sergipe, em 1928, Maia viveu sucessivamente em Salvador, São Paulo e Rio de Janeiro, até ganhar, em 1970, um Prêmio de Viagem à Europa. Estudou um pouco de tudo, inclusive cerâmica e teatro. Mas o que sabe de pintura aprendeu apenas observando. Suas primeiras obras foram abstratas, como queriam a moda e os compradores. Mas já em 1964 o artista começava a utilizar as lembranças da infância. E o nordeste apareceu, nas fisionomias toscas dos ex-votos, que evocam toda uma atmosfera de misticismo e sofrimento.

Entre as exposições que compõem sua carreira estão o Salão Nacional de Arte Moderna, a Bienal Internacional de São Paulo, Bienal Latino-Americana em São Paulo, Panorama da Arte Atual Brasileira no Museu de Arte Moderna de São Paulo, Coleção Gilberto Chateaubriand: Retrato e a Eco Art, no Museu de Arte Moderna do Rio.

Maia, que ficou conhecido pela pintura de seus ex-votos, nasceu em Sergipe em outubro de 1928.
Trazido a CWB pelo marchand e proprietário da Acaiaca Espaço Arte, Jorge Carlos Sade, nos idos da década de 70, onde realizou diversas exposições individuais e participou de outras tantas coletivas, aqui fez amigos e sempre que podia vinha passar uns dias de inverno em nossa cidade – Maia adorava CWB no inverno -, sempre hóspede do também artista plástico e amigo, Zimermann.

A obra de Antônio Maia tornou-se conhecida por introduzir símbolos da religiosidade popular nordestina, transpondo-a com seus ex-votos, escultura votiva do sertão. As “cabeças” de Maia inscreveu-se em um mundo poético de simbologia religiosa e antropológica. Certa vez a crítica de arte Adalice Araújo escreveu: “Um excelente colorista (e que) revela-se como nunca um mestre da cor, carregando-a de um significado intrínseco”.

Antônio Maia faleceu em 12 de julho de 2008, no Rio de Janeiro. O artista plástico comemoraria 80 anos em outubro de 2008.

 

(Fonte: http://jornalenoticias.com.br – 15 de julho de 2008)
(Fonte: Veja, 26 de junho de 1974 – Edição 303 – ARTE/ Por Marinho de Azevedo – Pág: 108/109)
(Fonte: http://www.guiadasemana.com.br/artes-e-teatro/noticia – ARTES E TEATRO – 17 de julho de 2008)

 

 

 

 

 

 

 

Dois universos

(Fonte: Veja, 18 de outubro de 1978 – Edição 528 – ARTE/ Por FERREIRA GULLAR – Pág: 152)

 

 

 

 

 

 

 

Powered by Rock Convert
Share.