Anita O’Day, uma das maiores intérpretes e uma das grandes vozes do jazz

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Uma das grandes vozes do jazz, Anita O’Day (Chicago, Illinois, 18 de outubro de 1919 – Los Angeles, 23 de novembro de 2006), suas canções, que fizeram a história do jazz, é também uma das mais persistentes: começou em 1939, aos 20 anos, e ainda cantava mais de 60 anos depois.

Dona de uma das trajetórias mais respeitadas do jazz, Anita O’Day se situa ao lado de Ella Fitzgerald e Billie Holiday.

O”Day foi uma das maiores intérpretes de jazz de todos os tempos, influenciando posteriormente outras grandes cantoras como Petula Clark, Eartha Kitt, Nina Simone, Diana Krall, entre outras.

Ao longo de sua carreira, interpretou canções de Cole Porter, Gene Krupa e Benny Carter, alcançou grande sucesso de público e crítica.

De origem humilde, a paixão pela música surgiu ao ouvir Mildred Bailey e Billie Holiday, mas no início de sua carreira, ela foi rejeitada por Benny Goodman, que não a quis em sua orquestra.

Anita despontou em 1957, depois de gravar junto ao trio do pianista Oscar Peterson o disco “Anita Sings the Most”, no qual mostrou sua versatilidade vocal e a grande capacidade de improvisação.
Em 1962 fez, com o baterista Gene Krupa, o disco “Drummer Man”, e se dedicou a turnês pelo mundo.

Já no começo dos anos 1960, sua voz começava a soar cansada em virtude dos efeitos cumulativos da heroína, que somado ao seu estilo de vida e a um horário de concertos sem folgas a conduziram a um colapso físico.

Após anos de luta para se libertar do vício, O”Day voltou a gravar nos anos 1970.
Em 1981 lançou a autobiografia, “High Times, Hard Times”, falando com honestidade de seu passado.
(Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/paineldoleitor/agendafolha/1168134- AGENDA DA FOLHA/ DE SÃO PAULO – 12/10/2012)

 

 

 

 

“Anita O”Day foi a mais incomum das cantoras americanas. Sua carreira foi como uma montanha russa, uma corrida excitante, em geral, mas também um pouco louca”, escreveu sobre ela o crítico Scott Yanow, biógrafo de referência do mundo do jazz.

O”Day foi uma das vozes mais respeitadas do jazz nas décadas de 1940 e 1950 com interpretações de músicas como “Honeysuckle Rose” e “Tea for Two”. Alguns críticos a situavam ao lado de Ella Fitzgerald e Sarah Vaughan.

De origem humilde, sua paixão pela música surgiu dos discos de Mildred Bailey e Billie Holiday. No início de sua carreira, ela foi rejeitada pelo clarinetista Benny Goodman, que não a quis em sua orquestra.

Ela despontou em 1957, depois de gravar junto ao trio do pianista Oscar Peterson o disco “Anita Sings the Most”, no qual mostrou sua versatilidade vocal e a grande capacidade de improvisação.

Em 1958, lançou “Anita O”Day Sings the Winners”, alternando o canto com a orquestra de Russ Garcia e com a de Marty Patch. Em 1962 fez, com o baterista Gene Krupa, o disco “Drummer Man”, e após romper sua relação com a gravadora Verve se dedicou a turnês por todo o mundo com seu trio.

O auge de sua carreira se deu quando foi contratada por Krupa como vocalista de sua orquestra, em 1941. No mesmo ano, a canção “Let me off Uptown” subiu nas paradas.

Após uma carreira de altos e baixos, O”Day morreu em 2006, aos 87, quando se recuperava de uma pneumonia.
(Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/paineldoleitor/agendafolha/1164437 – DE SÃO PAULO – 06/10/2012)

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