André Chouraqui, famoso tradutor francês, utilizava-se de gêneros literários de religiões e crenças para elaborar seus títulos

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Nathan André Chouraqui (Aïn Témouchent, Argélia, 11 de agosto de 1917 – Jerusalém, Israel, 9 de julho de 2007), famoso tradutor francês, utilizava-se de gêneros literários de religiões e crenças para elaborar seus títulos.

É autor de vários livros que tomam como princípio de pesquisa as Escrituras, “A Biblia” – Lucas ( O Evangelho Segundo Lucas) é um exemplo prático. Renomado crítico, examinava a Bíblia como literatura, e costumava dizer que a mesma continua a ser um milagre da comunicação universal.

Sugeria que a Bíblia é a grande matriz da literatura ocidental, mas peca ao não incluir um ensaio geral sobre essa herança. Citava que não era difícil perceber a poderosa influência do texto bíblico quando o alemão Thomas Mann empregava magistralmente suas técnicas no romance moderno para recontar a história de José, personagem do Gênesis, em José e Seus Irmãos.

Em Os Homens da Bíblia, André Chouraqui leva o leitor a atravessar os três limiares do universo cotidiano dos hebreus – as portas da terra, do tempo e do céu, que dão acesso às origens de muitos dos fundamentos que até hoje orientam a vida do homem ocidental. Apesar de distantes no tempo e no espaço, os homens e mulheres da Bíblia estão muito próximos de nós – de Adão a Daniel, conhecemos os nomes, as genealogias de mais de 2400 pessoas que viveram antes da era cristã. 

(Fonte: Veja, 25 de fevereiro de 1998 –- ANO 31 – N° 8 – Edição 1535 – Livros/ Por Carlos Graieb – Pág: 72/73)

(Fonte:https://www.livronauta.com.br)

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