Amaury Pasos, lenda do basquete brasileiro
Foi um dos maiores jogadores de basquete da história do Brasil
Foi na seleção que ele liderou a melhor geração que o Brasil já teve nas quadras. Amaury foi o grande destaque do time bicampeão mundial de basquete – em 1959 e 1963.
Amaury Antônio Pasos (nasceu em 11 de dezembro de 1935, em São Paulo, São Paulo – faleceu em 12 de dezembro de 2024, em São Paulo, São Paulo), ex-armador, foi uma das maiores lendas do basquete brasileiro, foi um dos principais responsáveis pelo basquete brasileiro ser respeitado em todo o mundo.
O ídolo, Hall da Fama da FIBA, bicampeão mundial e MVP de uma Copa do Mundo, escreveu seu nome na história do basquete brasileiro nos anos 1950 e 1960. Ele defendeu clubes da capital paulista, apesar de crescer em Buenos Aires, na Argentina, cidade dos seus pais. O jogador iniciou sua carreira como pivô e chegou à posição de armador. Ele marcou época defendendo o Tietê (1951-1957), Sírio (1958-1965) e se tornou ídolo do Corinthians (1966-1972).
No Corinthians, Amaury Pasos se tornou ídolo atuando em uma equipe fantástica, com Wlamir Marques, Ubiratan e Rosa Branca. Assim, conquistou cinco títulos metropolitanos (1966, 1967, 1968, 1969 e 1970), três títulos paulistas (1966, 1968 e 1969), dois títulos brasileiros (1966 e 1969) e duas edições do Campeonato Sul-Americano (1966 e 1969).
Campeão do mundo pela seleção brasileira em 1959 e 1963, Pasos era filho de argentinos e conhecido por sua versatilidade, que o fez se destacar como armador e ala-pivô, o ex-jogador de 1,91 m de altura foi um dos ícones da era dourada do basquete brasileiro.
Pasos participou dos únicos dois títulos mundiais do Brasil e no primeiro deles, no Chile, foi eleito o MVP da competição.
Além disso, foi prata e bronze nos mundiais de 1954 e 1967. Também foi bronze nos Jogos Olímpicos de Roma-1960 e Tóquio-1964, entre outras conquistas.
Maior vencedor da seleção brasileira, que defendeu em 96 jogos oficiais, Pasos se destacou em diversos clubes, em especial no Corinthians (1966-1972), onde foi campeão brasileiro 1966 e 1969.
Tanto na equipe paulista como na seleção, fez uma dupla inesquecível com o ala Wlamir Marques, comparada com a formada por Pelé e Coutinho no Santos que dominou o futebol na década de 1960.
Ao longo da carreira, Amaury Pasos teve grandes conquistas pela seleção brasileira. Por exemplo, foi duas vezes campeão do mundo (1959 e 1963). O segundo, realizado no Rio de Janeiro, o Brasil venceu os Estados Unidos por 85 a 81. Nas duas oportunidades, ele foi o MVP. Além disso, tem duas medalhas de bronze em Olimpíadas: 1960 (Roma) e 1964 (Tóquio).
Amaury Pasos entrou no Hall da Fama da Federação Internacional de Basquete (Fiba) em 2007.
Em outubro de 2024, o jogador foi homenageado pelo clube do Parque São Jorge com um busto na entrada do ginásio. Do mesmo modo, ele tem suas mãos eternizadas na Calçada da Fama do Corinthians.
Para muitos, Amaury é considerado o jogador mais completo do basquete brasileiro. Sobretudo, por conta de sua versatilidade. Afinal, ele podia atuar em diferentes posições na quadra. Ele mesmo contou isso em vida.
“Ninguém queria levar a bola. Então, eu que levava, em 1963, quando fui, inclusive, MVP. Mas eu joguei nas cinco posições. Primeiro, fui pivô no Mundial de 1954. Depois, em 1959, eu jogava na posição 3 e 4 e, às vezes, na 2. Finalmente, em 1963, fui armador e daí para frente, só jogava de armador. Às vezes, eu descia para o pivô para fazer uma jogadinha, mas minha função principal era de armador”, explicou.
Amaury Pasos entrou para o Hall da Fama da FIBA na classe de 2007, ao lado da Rainha Hortência e do técnico Togo Renan Soares, o Kanela. Em 2018, ele foi reconhecido pela FIBA como o único jogador na história a conquistar o prêmio de MVP em um Campeonato Mundial atuando em posições diferentes.
Por fim, atualmente, o troféu de MVP do NBB recebe seu nome.
Amaury Pasos morreu na madrugada da quinta-feira (12), aos 89 anos, informou a Confederação Brasileira de Basquete (CBB).
Pasos faleceu em São Paulo um dia depois de seu aniversário devido a “diversas complicações” relacionadas à sua idade, informaram seus familiares.
“Amaury foi um gigante, um homem na vida e uma lenda no basquete”, afirmou o presidente da CBB, Guy Peixoto Jr., em um comunicado, no qual decretou luto de três dias na entidade.
(Créditos autorais reservados: https://www.msn.com/pt-br/esportes/other – ESPORTES/ História de IstoÉ News – 12/12/2024)
(Créditos autorais reservados: https://www.msn.com/pt-br/esportes – ESPORTES/ História de Redação Flipar / Jumper Brasil – 12/12/2024)
(Créditos autorais reservados: https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2024/12/12 – Globo Notícias/ JORNAL NACIONAL/ NOTÍCIA/ Por Jornal Nacional – 12/12/2024)