Alida Valli, atriz italiana descrita pelo ditador Benito Mussolini como a mais bela do mundo

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Alida Valli (Pola, Itália, 31 de maio de 1921 – Roma, Itália, 22 de abril de 2006), atriz italiana descrita pelo ditador Benito Mussolini como a mais bela do mundo. Nascida Alida Maria Laura von Altenburger em Pola, Itália, no dia 31 de maio de 1921, era mesmo capaz de amolecer os corações mais fascistas.

 

 

A atriz Alida Valli, um dos mais belos rostos do cinema italiano, que trabalhou com Alfred Hitchcock e Luchino Visconti, foi casada por alguns anos com o pintor surrealista Oscar de Mejo.

 

 

Nascida em 31 de maio de 1921 em Pula, na antiga Iugoslávia, às margens do Adriático, Alida Maria Altenburger estreou no mundo do cinema aos 15 anos.

 

 

Ela iniciou sua carreira no cinema em 1936. Abandonou os estudos para dedicar-se à sétima arte e foi uma atriz irrequieta e sensíbilíssima, sendo que em 10 anos, interpretou mais de 25 filmes na Itália, França e Estados Unidos.

 

 

Estreou no filme The Feroce Saladino e a partir de então, tornou-se a atriz da moda e os produtores a disputavam. Foi casada com o famoso musicista Oscar de Mejo do qual divorciou-se em 1950 após o nascimentos de 2 filhos.

 

 

Os seus lindos olhos verdes eram a sua marca registada. Suas aparições mais famosas foram em Senso, de Luchino Visconti, e em O Terceiro Homem, de Carol Reed.

 

 

Alida Valli trabalhou com Gregory Peck, em ‘The Paradine Case’ de Hitchcock’; com Frank Sinatra em ‘The Miracle of the Bells’ de Irving Pichel(1891 -1954), e com Orson Wells em ‘The Third Man’, O Terceiro Homem, de Carol Reed; atuando também em Senso de Visconti, 1954, no papel de condessa Serpieri, entre muitos outros longas-metragens.

 

 

A atriz também filmou na França “Les Miracles n’ont lieu qu’une fois” de Yves Allégret (1950) com Jean Marais.

 

 

Alida Valli conquistou os italianos logo no início da carreira pela beleza e talento, tornando-a uma das atrizes mais populares da Península. Seus primeiros filmes, comédias sentimentais, fizeram dela a noiva de sonho dos jovens italianos.

 

 

Diva para o público do cinema, Alida Valli também foi grande no teatro, como intérprete dos escritores Henry James, Camus, Ibsen, d’Annunzio.

 

 

Um David de Donatello, o equivalente aos César na França, foi concedido a ela em 1982 pelo papel no filme “La caduta degli angeli ribelli” de Marco Tullio Giordana e um outro foi entregue em 1991 pelo conjunto da carreira.

 

 

O Festival de Veneza a premiou com um Leão de Ouro em 1997 por sua contribuição ao cinema italiano. Ela rodou o último filme em 2002: “Semana Santa” de Pepe Danquart com a atriz Mira Sorvino.

 

 

Alida faleceu dia 22 de abril de 2006, aos 84 anos, em Roma.

“O cinema italiano perdeu um de seus mais belos rostos”, declarou o prefeito de Roma, Walter Veltroni. “Seu imenso talento está ligado a algumas das mais belas obras de nossos mestres”, acrescentou.

“O desaparecimento de Alida Valli é uma grande perda para o cinema, o teatro e a cultura italiana”, lamentou o presidente Carlo Azeglio Ciampi.

(Fonte: http://www.veja.abril.com.br – ANO 39 – N.° 17 – Edição 1954 – DATAS – 3 de maio, 2006 – Pág; 102)

(Fonte: https://noticias.uol.com.br/ultnot/2006/04/22 – ÚLTIMAS NOTÍCIAS – ROMA (AFP) – 22/04/2006)
(Fonte: www.cinema.sapo.pt)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada – ILUSTRADA / Da France Presse, em Roma – 22 de abr de 2006)

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