Alfonso Calderón, escritor e poeta chileno

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Alfonso Calderón (San Fernando, no Chile, no dia 21 de novembro de 1930 – Santiago, 8 de agosto de 2009), escritor e poeta chileno

Crítico e cronista, membro da Academia Chilena da Língua desde 1981, pai da poetisa Teresa Calderón, foi subdiretor da Biblioteca Nacional em meados dos anos 90, dirigiu a revista “Mapocho” e trabalhou como crítico nas revistas “Ercilla”, “Hoy” e “Apsi”.

Calderón conservou sempre o costume de escrever em seu diário, que levou a uma série de livros, o primeiro deles intitulado “La Valija de Rimbaud” (A Maleta de Rimbaud).

Seu primeiro livro foi “Primeiro conselho aos arcanjos do vento” (1949). Entre suas obras mais importantes está “Memórias da Memória”, 3 mil páginas divididas em sete volumes. Suas últimas criações foram “Memorial del viejo Santiago” (1984) e “Una bujía a pleno sol” (1997). Escreveu também várias antologias de poesia.

Dentro de suas obras mais importantes, estão seus livros de poesia “Primer consejo a los arcángeles del viento” (Primeiro conselho aos arcanjos do vento), de 1949; “El país jubiloso” (O país jubiloso), de 1958; “Isla de los bienaventurados” (Ilha dos bem-aventurados), de 1973, e “Poemas para clavecín” (Poemas para cravo), de 1978, assim como o romance “Toca esa rumba, don Azpiazu” (Toca essa rumba, dom Azpiazu), de 1970.

Em 1998, recebeu o Prêmio Nacional de Literatura do Chile vencendo grandes nomes como Fernando Alegría, Guillermo Blanco e Enrique Lafourcade. O então ministro de educação chileno e integrante do júri do prêmio afirmou que Calderón ganhou pela “lucidez, profundidade e variedade do ensaísta, crítico, novelista e poeta”.

Calderón nasceu em San Fernando, no Chile, no dia 21 de novembro de 1930, 140 quilômetros ao sul de Santiago. Sua infância transcorreu-se em cidades de províncias. Depois de acabar seus estudos secundários, mudou-se para Santiago para continuar sua formação no Instituto Pedagógico da Universidade do Chile.

Trabalhou como professor de castelhano e cultura literária, investigador do Instituto de Literatura Chilena e chegou a ser diretor da Escola de Jornalismo da Universidade Católica. Em 74 renunciou à docência universitária por conta da intervenção militar nas instituições de ensino superior. Era membro da Academia Chilena da Língua desde 1981.

Sua filha, Teresa Calderón, herdou a paixão pela poesia de seu pai e tem sua própria carreira literária.

Alfonso Calderón morreu em Santiago, em 8 de agosto de 2009, aos 78 anos, no Chile. Sua morte foi causada por um infarto no miocárdio na manhã do sábado, logo depois de dizer à mulher que estava com um pouco de mal estar e que descansaria um pouco, antes de ler os jornais, informa o jornal chileno “El Mercurio”.

(Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/PopArte/0,,MUL1259838-7084,00- Santiago do Chile (EFE) – POP & ARTE – 09/08/2009)

(Fonte: http://oglobo.globo.com/cultura -3207093#ixzz3eHNYWkAF – CULTURA/ POR O GLOBO – 09/08/2009)

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