Alan Arkin, ator versátil e prolífico que prosperou em papéis cômicos e dramáticos e ganhou um Oscar por interpretar um avô usuário de heroína no filme de 2006 “Pequena Miss Sunshine”

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Ator vencedor do Oscar

Ator norte-americano Alan Arkin em evento em Las Vegas, EUA (© Thomson Reuters)

 

Alan Wolf Arkin (Brooklyn, Nova York, em 26 de março de 1934 – Carlsbad, no Estado da Califórnia, 29 de junho de 2023), foi um ator norte-americano versátil e prolífico que prosperou em papéis cômicos e dramáticos e ganhou um Oscar por interpretar um avô usuário de heroína no filme de 2006 “Pequena Miss Sunshine”.

Com seis décadas de trajetória no cinema e televisão, conquistou, além do prêmio da Academia, um Tony por sua atuação na Broadway em 1963, com a obra “Enter Laughing”.

Arkin trabalhou em dezenas de filmes, foi indicado ao Oscar quatro vezes e ganhou o Tony Award, a principal honraria da Broadway, em 1963 por seu primeiro grande papel no palco em “Enter Laughing”, de Carl Reiner.

Arin tinha como marca registrada seu humor ácido, com o qual construiu uma trajetória versátil nas telas, enquanto se interessava também por música.

Nascido no Brooklyn, Nova York, em 26 de março de 1934, em uma família de imigrantes russos e alemães judeus, Arkin frequentou aulas de atuação ainda criança.

Sua família se mudou para Los Angeles na década de 1950, onde ganhou bolsas para estudar atuação em várias universidades, mas abandonou as salas de aula para formar uma banda de música folclórica em 1955.

Com o grupo The Tarriers, lançou o sucesso “The Banana Boat Song”, e na década seguinte alternou entre a música e a atuação. Estreou na Broadway com “From the Second City”.

Seu primeiro grande papel no cinema também lhe rendeu uma indicação ao Oscar — Melhor Ator por interpretar um marinheiro soviético na comédia da Guerra Fria de 1966 “Os Russos Estão Chegando! Os Russos Estão Chegando!”.

Arkin foi inicialmente recusado para o papel de “Pequena Miss Sunshine”, que acabou lhe rendendo o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante, porque os diretores o consideravam saudável demais. O personagem era um avô desbocado de 80 anos, frágil e trêmulo devido aos anos de abuso de drogas e mau comportamento.

A estatueta do Oscar veio em “Pequena Miss Sunshine”, na pele de Hoover, um avô saxofonista com uma inclinação para as drogas e bares de striptease.

O artista foi reconhecido pelo papel de Edwin, o avô de Olive Hoover, protagonista de Pequena Miss Sunshine interpretada por Abigail Breslin, em 2007. À época, Alan recebeu o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante.

“É a melhor rejeição que já tive na minha vida, eles pensaram que eu era muito viril”, disse Arkin, flexionando seus bíceps e fazendo uma pose de homem musculoso durante uma entrevista de 2007 para o The New York Times.

Arkin teve uma atuação dramática memorável como um assassino psicopata no filme “Um Clarão nas Trevas”, de 1967, contracenando com Audrey Hepburn. Mais tarde, ele disse que odiava as cenas em que seu personagem aterroriza Hepburn, dizendo: “Não gostei de ser cruel com ela. Isso me deixou muito desconfortável”.

Muitos críticos afirmam que sua melhor atuação foi em “Catch 22”, de 1970, uma adaptação para o cinema do romance tragicômico de guerra de Joseph Heller.

“Uma das coisas que aprendi com a improvisação é que tudo na vida é improvisação, goste você ou não”, afirmou Arkin em uma entrevista ao L.A. Times em 2018.

Arkin foi elogiado por sua atuação no thriller de 2012 “Argo”, que conta a história real de uma missão da CIA para libertar seis norte-americanos no Irã, que foram disfarçados como membros da equipe de um suposto filme sobre alienígenas. O filme do diretor Ben Affleck ganhou o Oscar de Melhor Filme.

Também foi indicado em 2013 por “Argo”, no qual viveu um produtor de Hollywood que dá um toque de humor ao tenso filme sobre reféns no Irã.

O ator permaneceu notavelmente ativo no cinema e na televisão até os 80 anos. Ele ganhou elogios e indicações ao Emmy pela série de TV “O Método Kominsky”, também estrelada por Michael Douglas, que estreou em 2018.

Alan já esteve no elenco de inúmeros outros filmes marcantes, como Edward Mãos de Tesoura, de 1990, e o live-action de Dumbo, de 2019.

Mais recentemente, o artista havia recebido indicações ao Emmy pela série O Método Kominsky, da Netflix.

Alan Arkin faleceu aos 89 anos, informou a Variety na sexta-feira, citando um declaração de sua família.

Arkin morreu em sua casa em Carlsbad, no Estado da Califórnia, na quinta-feira, informou a Variety. A Reuters não pôde confirmar imediatamente sua morte.

“Nosso pai era uma força da natureza excepcionalmente talentosa, tanto como artista quanto como homem. Um marido amoroso, pai, avô e bisavô, ele era adorado e sentiremos muita falta”, escreveram os filhos de Arkin, Adam, Matthew e Anthony, em uma declaração conjunta à People.

(Créditos autorais: https://www.msn.com/pt-br/cinema/noticias – REUTERS/ CINEMA/ NOTÍCIAS/ História por Por Will Dunham – 30/06/23)

(Créditos autorais: https://www.msn.com/pt-br/entretenimento/noticias – Estadão Conteúdo/ ENTRETENIMENTO/ NOTÍCIAS/ História por Sabrina Legramandi – 30/06/23)

*Estagiária sob supervisão de Charlise de Morais

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