A mulher mais influente da história da imprensa americana
O vigor de Katharine Graham: reviravolta como editora e empresária
Uma das máximas de Katharine era: “Imprensa livre é a que dá lucro.”
Editora do Washington Post Katharine Graham, a mulher mais influente da história da imprensa americana. (Foto: Wally McNamee / Corbis via Getty Images/ TODOS OS DIREITOS RESERVADOS)
Katharine Graham (16 de junho de 1917 – Sun Valley (Idaho), 17 de julho de 2001), jornalista e empresária norte-americana fundadora do Washington Post, foi presidente do grupo de comunicação The Washington Post, um dos mais importantes dos Estados Unidos.
Katharine foi uma editora que liderou o jornal de sua família, The Washington Post, de 1963 a 1991. Isso fez dela a primeira editora feminina de um grande jornal americano.
Considerada uma das mulheres mais poderosas do mundo, Katharine foi a primeira mulher a liderar uma das 500 maiores empresas do mundo, segundo a revista Fortune.
Também foi a pioneira a ocupar um cargo de diretoria da agência de notícias Associated Press. Em 1997, publicou sua autobiografia, chamada História Pessoal, que, aclamada pela crítica, recebeu o Prêmio Pulitzer para biografias.
Katharine Graham, que foi presidente e diretora do jornal “The Washington Post”, um dos mais influentes dos Estados Unidos, nasceu em junho de 1917, ela assumiu o “Post” após o suicídio de seu marido, Phil Graham, em 1963. Naquele mesmo ano, ocorreu o assassinado do presidente John F. Kennedy, que era seu amigo.
Mas ela continuou à frente do jornal em momentos ainda mais complicados, como durante a investigação que culminou com a renúncia do presidente Richard Nixon.
Na época, Katharine Graham autorizou dois jovens repórteres a investigar um caso no quartel geral do Comitê Nacional Democrata no complexo Watergate. E resistiu às pressões federais que pediam que o jornal tirasse o assunto da primeira página.
O caso Watergate deu o prêmio Pulitzer, o mais importante da mídia nos EUA, ao “Post”, e virou livro e filme (“Todos os Homens do Presidente”).
Como presidente do Conselho Executivo da The Washington Post Co., que publica o jornal de mesmo nome, Graham transformou o diário comprado por seu pai Eugene Meyer (1875-1959), em um leilão à beira da bancarrota em um império que chegou ao 271º lugar na lista das 500 maiores empresas segundo a lista da revista Fortune quando ela deixou o cargo para seu filho em 1991.
Ao longo do período em que conduziu o Post, Granham tornou-se uma força respeitada e também temida.
Graham chegou à direção do Post em 1963 após o suicídio de seu marido, Philip Graham, fazendo-o crescer até tornar-se um lucrativo conglomerado de jornais, revistas, emissoras de rádio e televisão a cabo.
Durante as três décadas em que esteve à frente do grupo, ela conduziu o The Washington Post em dois dos mais importantes episódios do jornalismo americano.
Em 1971, o jornal publicou relatórios do Pentágono que desvendavam a história secreta do governo americano sobre a Guerra do Vietnã. Também sob seu comando o jornal exerceu papel de fundamental importância no caso Watergate, que resultou na renúncia do então presidente americano Richard Nixon, em 1974.
Em 1991, ele deixou o comando do jornal para seu filho Donald Graham. Mas continuou a ser uma pessoa muito importante em Washington. No início de 2001, deu um jantar para o recém-empossado George W. Bush. Em 1992, também recebeu o então eleito Bill Clinton. Ronald Reagan foi recebido em jantar por Graham duas vezes.
Antes de morrer, a empresária estava escrevendo um livro sobre a história de Washington e continuava mantendo as rédeas sobre o jornal, de cujo conselho participava desde 1993.
Muitas vezes, ela comparou sua vida a uma história de televisão. E sua autobiografia lhe valeu um prêmio Pulitzer, ao contar a história de uma esposa bonita que se transformou em uma das mulheres mais poderosas do mundo.
Katharine assumiu a presidência do jornal após o suicídio de seu marido Philip Graham, em 1963. Na época relativamente pequeno, o negócio comprado por seu pai em 1933 incluía o periódico The Washington Post, a revista Newsweek e duas emissoras de TV.
Ela aposentou-se dos cargos de diretora executiva e presidente da companhia nos anos de 1991 e 1993, respectivamente. Seu filho Donald Graham assumiu ambos os cargos. Katharine, entretanto, permaneceu como presidente do comitê executivo do grupo.
Katharine Graham morreu em 17 de julho de 2001, em consequência de uma queda que sofreu em Sun Valley (Idaho), onde participava de uma reunião de negócios. Graham, que tinha 84 anos, permanecia inconsciente e em estado crítico, quando sofreu um ferimento na cabeça após tropeçar e bater contra um piso de concreto. No mesmo dia, ela foi operada no Centro Médico Regional Alphonsus de Boise, Idaho.
(Fonte: https://www.terra.com.br/istoegente/103/aconteceu – Edição 103 – ACONTECEU / TRIBUTO / Por Tiago Ribeiro – 23/07/2001)
(Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo – MUNDO – 17/07/2001)
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(Fonte: http://www.estadao.com.br/arquivo/mundo/2001 – CIDADES – GERAL – 17 de Julho de 2001)
(Fonte: http://g1.globo.com/economia/midia-e-marketing/noticia/2013/08 – ECONOMIA – MÍDIA E MARKETING – Do G1, em São Paulo – 05/08/2013)
(Crédito autoral: https://www.msn.com/pt-br/noticias/brasil – Stars Insider/ NOTÍCIAS/ BRASIL/ Essas mulheres foram pioneiras em suas áreas de atuação!/ História por Stars Insider – 12/09/2023)