Jean Rochefort, um dos atores mais populares do cinema francês, trabalhou em cerca de 150 filmes, entre eles “Fabulosas Aventuras de um Playboy” (1965), “Caindo no Ridículo” (1996) e “Astérix e Obélix: A Serviço de sua Majestade” (2012)

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Jean Rochefort, comediante francês

 

Jean Rochefort durante a cerimõnia de premiação do Cesar Awards, na França, em 2011 (Foto: AP Photo/Thibault Camus)

 

O ator, trabalhou em cerca de 150 filmes.

 

 

Jean Rochefort no festival de Cannes em 13 de maio de 2009 – (Foto: AFP/Arquivos)

 

 

Jean Rochefort (Paris, 29 de abril de 1930 – Paris, 9 de outubro de 2017), um dos atores mais populares do cinema francês. Comediante eclético e apaixonado, era a encarnação do gentleman à la francesa.

Com seu grande bigode, Jean Rochefort entrará para a história como uma das grandes vozes da Sétima Arte francesa, com seu timbre de voz único, grave e penetrante.

Jean Rochefort trabalhou em cerca de 150 filmes, entre eles “Fabulosas Aventuras de um Playboy” (1965), “Caindo no Ridículo” (1996) e “Astérix e Obélix: A Serviço de sua Majestade” (2012).

Apesar de ter calcado sua fama na comédia, encarnou várias vezes papéis mais sérios. Era um ator singular, difícil de classificar, como dizia o cineasta Patrice Leconte, de quem se tornou ator-fetiche.

Após atuar sob a direção de Fernando Trueba em “O Artista e sua Modelo” (2012), obra inspirada no escultor Aristide Maillol (1861-1944), Rochefort afirmou que deixaria o cinema, mas antes filmou, com Philippe Le Guay, “Floride” (2015).

Sua longa carreira foi coroada com três prêmios César do cinema francês por “Que la fête commence”, de 1976, “Le Crabe-Tambour”, de 1978, e um honorário em 1999.

Nascido em 29 de abril de 1930 em Paris, em uma família burguesa, Jean Rochefort teve uma infância bastante chata. “Deus, como me aborrecia quando criança”, confessou uma vez.

Seu gosto pelo teatro cresceu em particular através das transmissões de peças no rádio. Depois da escola de teatro da Rue Blanche em Paris, entrou no Conservatório e iniciou sua carreira na companhia teatral Grenier-Hussenot.

Nos palcos, construiu sua fama ao lado de Delphine Seyrig (1932-1990) e Claude Régy. Tinha quase 30 anos quando começou sua carreira no cinema.

Partiu para a URSS, onde se casou, e permaneceu por um ano.

Jean Rochefort também trabalhou com Michel Audiard, Pierre Salvadori, Alain Cavalier, Francis Veber, Robert Altman (1925-2006), entre muitos outros.

Na vida privada, Jean Rochefort era apaixonado por cavalos: alcançou o nível de competição e possuía um haras em Yvelines, onde morou até os 80 anos.

Sofrendo de depressão, seu psiquiatra o aconselhou a fugir do campo.

“Depois de fugir de Paris aos 30 anos, voltei aos 80”, comentava com sua mistura habitual de seriedade e humor.

Durante sua carreira, conquistou três prêmios César por “Que la fête commence”, de 1976, “Le Crabe-Tambour”, de 1978, e um honorário em 1999.

Jean Rochefort faleceu em 9 de outubro de 2017, aos 87 anos, em um estabelecimento médico em Paris.

Pai de cinco filhos de três mulheres diferentes (Alexandra Moscwa, Nicole Garcia e Françoise Vidal), Jean Rochefort lamentava ter sido um “pai ruim”, monopolizado por sua carreira.

(Fonte: https://g1.globo.com/pop-arte/cinema/noticia – POP & ARTE – CINEMA – NOTÍCIA / Por France Presse – 09/10/2017)
(Fonte: https://istoe.com.br – EDIÇÃO Nº 2495 – CULTURA/ Por AFP – 09.10.17)
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