Tzvetan Todorov se tornou um destacado analista cultural.
Autor era referência na intelectualidade europeia desde anos 1960
Tzvetan Tódorov (Sófia, Bulgária, 1° de março de 1939 – Paris, 7 de fevereiro de 2017), filósofo búlgaro, vencedor do Prêmio Príncipe de Asturias em Ciências Sociais e um dos intelectuais mais reconhecidos do mundo Foi autor de títulos como “A Teoria da Literatura dos Formalistas Russos” (1965), “A Conquista da América” (1984) e “Os Abusos da Memória” (1995).
Também linguista, sociólogo, historiador, crítico e teórico literário, Todorov nasceu em Sófia, em março de 1939, mudou-se para Paris em 1963 e se tornou um destacado analista cultural.
Entre suas obras mais recentes, ele destacou tendências totalitárias em democracias contemporâneas: a xenofobia, a falta de pluralismo e a repulsa a imigrantes. “Este medo dos imigrantes, do outro, dos ‘bárbaros’, será nosso primeiro grande conflito do século 21”, disse em uma entrevista em 2010. Ele tinha cadeiras nas faculdades da École Pratique des Hautes Études e na Universidade de Yale, e também deu aulas em Nova Iorque, Columbia, Harvard e na Califórnia.
No Brasil, ele tem publicado várias obras, entre elas “A Gramática do Decameron”, “A Conquista da América: a Questão do Outro” e “Os Inimigos Íntimos da Democracia”.
Em 2008, recebeu na Espanha o Prêmio Príncipe de Astúrias de Ciências Sociais como um referencial indiscutível do pensamento europeu contemporâneo.
Ele também era detentor da Ordem das Artes e das Letras, na França, entre muitos outros reconhecimentos.
(Fonte: http://g1.globo.com/mundo/noticia – MUNDO/ Por Agencia EFE – 07/02/2017)
(Fonte: Zero Hora – ANO 53 – N° 18.695 – 8 de fevereiro de 2017 – TRIBUTO/MEMÓRIA – Pág: 27)
(Fonte: Correio do Povo – ANO 122 – Nº 130 – Arte & Agenda – Variedades – Literatura – 07/02/2017)