Gastão Formenti, cantor e pintor, criador de famosas canções nas décadas de 30 e 40, como “De Papo pro Ar”, “Maringá” e “Casa de Caboclo”

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Gastão Formenti (Guaratinguetá, 24 de junho de 1894 – Rio de Janeiro, 28 de maio de 1974), cantor e pintor, criador de famosas canções nas décadas de 30 e 40, como “De Papo pro Ar”, “Maringá” e “Casa de Caboclo”.

Ao lado de Carmen Miranda, foi o primeiro cantor brasileiro a assinar um contrato com uma rádio, a Mayrink Veiga, em 1930. No mesmo ano, porém, transferiu-se para a Rádio Transmissora. Trocou também de gravadora; saindo da Odeon, passou para a Brunswick e, após gravar um único disco pela Columbia em fevereiro de 1931, foi contratado pela Victor, através da qual lançou várias músicas da dupla Joubert de Carvalho e Olegário Mariano, como o cateretê “De Papo pro Ar”, a canção “Zíngara” e o fox “Beduíno”. Em junho de 1932, gravou a canção “Maringá” (Joubert de Carvalho), um grande sucesso que, mais tarde, daria nome à cidade paranaense.

Entre 1934 e 1935, lançou várias composições de Valdemar Henrique. Nesse ano, passou a atuar no Rádio Clube do Brasil e, em 1937, voltou a gravar pela Odeon.

Começou a se afastar da carreira de cantor a partir de 1940. Entre esse ano e o seguinte, gravou apenas dois discos. Passou a se dedicar mais à pintura, área em que também se destacou. Voltou a gravar somente seis anos depois, lançando a valsa “Não Vale Recordar” (José Conde e Mário Rossi) e a toada-rumba “Lua Malvada” (Saint-Clair Senna).

Como pintor, conquistara medalhas nos salões de Belas-Artes, no Rio de Janeiro, e Paulistas de Belas-Artes.

Gastão Formenti faleceu no Rio de Janeiro, 28 de maio de 1974, aos 79 anos, de embolia cerebral.

(Fonte: Veja, 5 de junho de 1974 – Edição 300 – DATAS – Pág: 16)

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