Yigal Allon, participou durante a II Guerra Mundial da invasão inglesa à Síria e ao Líbano

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Yigal foi membro da Knesset e serviu como ministro no governo de Menachem Begin.

Yigal Allon (Galileia, 10 de outubro de 1918 –- Afula, Israel, 29 de fevereiro de 1980), político israelense, foi um homem de formação militar, educado na dura escola da guerra. Yigal Allon (Paicovitch), nascido em outubro de 1918 em Kfar Tavor, Palestina. Aos dezessete anos comandou um setor da Haganah, organização paramilitar secreta de defesa dos interesses da então colônia israelita da Palestina.

Durante a Segunda Guerra Mundial participou da invasão inglesa à Síria e ao Líbano e, em 1948, na guerra de libertação de Israel, tomou parte no levantamento do cerco de Jerusalém, na campanha do Negev e na captura de Safed. É verdade que sua política em relação às terras ocupadas por Israel depois da Guerra dos Seis Dias não diferiu muito da antiga orientação do Governo de Israel.
(Fonte: Veja, 5 de março de 1969 –- Edição 26 -– ISRAEL/ Internacional –- Pág; 50/51)

 

Yigal Allon e Golda Meir em 1976. (Foto: Shalom Bar Tal)

Yigal Allon e Golda Meir em 1976. (Foto: Shalom Bar Tal)

 

 

Sempre número 2

Allon: preterido até o fim

Allon morre sem conseguir chegar ao topo

Yigal Allon, ex-chanceler, embaixador e vice-primeiro-ministro trabalhista israelense. Allon, que participou de todos os governos trabalhistas em Israel de 1961 a 1977, sempre se alinhou entre os moderados que pregavam algum tipo de diálogo com os árabes. Nascido na Galiléia em outubro de 1918, ele se integrou ainda adolescente à Hagahah, a milícia clandestina judaica na Palestina, e ajudou a fundar o Palmach – um corpo de comandos no qual atuou junto aos Aliados na Síria e Líbano durante a II Guerra Mundial.

FANTASMA – Ele tornou-se herói nacional depois da guerra de independência de Israel, em 1948, mas o patriarca David Ben Gurion preteriu-o no comando das Forças Armadas pelo general Moshe Dayan – um fantasma permanente em sua carreira. Era o favorito para ocupar o Ministério da Defesa antes da Guerra dos Seis Dias, em 1967, mas o escolhido foi novamente Dayan. Era o vice-primeiro-ministro quando morreu Levi Eshkol, em 1969, e foi preterido por Golda Meir – que Dayan apoiava. Ainda uma vez era o número 2 quando Golda renunciou, em 1974 – e foi de novo preterido por Yitzhak Rabin, um ex-subordinado.

A morte colheu o ex-chanceler Yigal Allon num momento simbólico da História de seu país. Ele morreu de ataque cardíaco, aos 62 anos, dia 29 de fevereiro, quando ainda se sentiam em Israel as reverberações das cerimônias de dois dias antes em que os governos de Tel Aviv e do Cairo trocaram embaixadores, definitivamente normalizando as relações entre o Estado judeu e o principal des seus vizinhos árabes, o Egito. E não viverá para acompanhar os primeiros frutos do acordo de Camp David, assinado pelo Egito e Israel em 1978, sob o patrocínio dos Estados Unidos.

A morte nesse momento é de certa forma coerente com a carreira política de Allon, um contínuo exercício de frustração. Em fevereiro, decidira concorrer à chefia do Partido Trabalhista, pensando nas eleições gerais de 1981 – que poderiam, enfim, levá-lo ao poder.
(Fonte: Veja, 5 de março de 1980 -– Edição 600 –- ISRAEL/ Internacional -– Pág; 37)

 

 

 

Em 14 de maio de 1948 – David Ben Gurión proclama a independência do Estado de Israel, em Tel Aviv, ao concluir o mandato britânico na Palestina. Durante a noite, tropas árabes atacam o novo Estado.
(Fonte: www.correiodopovo.com.br – ANO 117 – Nº 227 -– Cronologia -– 14 de maio de 2012)

 

 

Em 5 de junho de 1967 – Tem início a Guerra dos Seis Dias, entre Israel e os estados árabes de Egito, Síria e Jordânia.
(Fonte: www.correiodopovo.com.br – ANO 117 – Nº 249 –- Cronologia -– 5 de junho de 2012)

 

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