Yannis Behrakis, fotojornalista que retratou a crise dos refugiados, premiado várias vezes por seus trabalhos sobre a Primavera Árabe

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Premiado fotógrafo grego e ganhador do Pulitzer

 

Behrakis trabalhava na agência de notícias Reuters.
(Foto: Yannis Behrakis/Reuters – 24.9.2015)

 

Fotojornalista que retratou a crise dos refugiados 

O fotógrafo grego retratava cenários de conflito, como Afeganistão e Serra Leoa, além de cobrir a crise dos refugiados e a Primavera Árabe

 

Yannis Behrakis (Atenas, Grécia, 1960 – 2 de março de 2019), fotógrafo grego da agência Reuters, premiado várias vezes por seus trabalhos sobre a Primavera Árabe e a crise dos refugiados.

 

O premiado fotógrafo grego Yannis Behrakis, ganhador do Pulitzer em 2016 por sua forma de retratar a crise dos refugiados, era repórter-chefe da agência Reuters na Grécia, onde começou a trabalhar em 1988.

 

Durante três décadas, o fotógrafo visitou muitos cenários de conflito, como Afeganistão e Serra Leoa, além de cobrir a crise dos refugiados e a Primavera Árabe.

Yannis Behrakis venceu o World Press Photo em 2000, o prêmio Bayeux-Calvados para os correspondentes de guerra em 2016 e foi nomeado fotógrafo do ano pelo jornal britânico The Guardian em 2015.

Ele também liderou uma equipe da Reuters que ganhou o prêmio Pulitzer em 2016 por cobrir a crise dos refugiados.

 

Yannis Behrakis escapou por pouco da morte em Serra Leoa em 2000, em uma emboscada por homens armados que matou um de seus colegas da Reuters, Kurt Schork, e o cinegrafista da AP, Miguel Gil Moreno.

 

Além do Pulitzer, Behrakis recebeu diversos prêmios ao longo de sua carreira, entre eles o World Press Photo em 2000 e o Bayeux-Calvados em 2002. Em 2015, o jornal britânico The Guardian o nomeou Fotógrafo do Ano.

 

“Estou aqui para mostrar o melhor e o pior da condição humana”, disse uma vez Behrakis, que nasceu em Atenas em 1960 e estudou fotografia na Escola de Artes e Tecnologia de Atenas e na Universidade de Middlesex em Londres.

 

Behrakis trabalhou como fotógrafo em Atenas em 1985 e 1986. Em 1988, começou a trabalhar para Reuters. Seu primeiro trabalho no exterior foi a crise na Líbia em janeiro de 1989.

 

Yannis Behrakis morreu de câncer, informou a associação grega para a imprensa estrangeira.

Yannis Behrakis faleceu em 2 de março de 2019, aos 58 anos. Ele trabalhava para a Reuters há mais de trinta anos e era “um dos melhores fotógrafos de sua geração”, anunciou a associação.

“Suas imagens moldaram a maneira como percebemos os acontecimentos, desde a guerra no Afeganistão ou em Serra Leoa, até a crise dos refugiados e a Primavera Árabe”, escreveu a associação.

“A perda para o mundo da informação é enorme. São poucos os que deixam tudo para captar a verdade, ainda mais nos tempos atuais das notícias rápidas, mastigadas e das manchetes sangrentas. Yannis Behrakis defendeu a verdade nos quatro cantos do mundo”, afirmou Lefteris Kretsos, vice-ministro de Informação e Política Digital da Grécia.

(Fonte: https://istoe.com.br – EDIÇÃO Nº 2566 – COMPORTAMENTO / AFP – 03/03/19)

(Fonte: GAÚCHA Zero Hora – ANO 55 – N° 19.338 – 4 de março de 2019 – TRIBUTO / MEMÓRIA – Pág: 27)

(Fonte: https://noticias.r7.com/internacional – NOTÍCIAS / INTERNACIONAL / Da EFE – 03/03/2019)

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