Roger Michell, fez o popular blockbuster romântico “Um Lugar Chamado Notting Hill”, com Julia Roberts e Hugh Grant

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Roger Michell (1956–2021), diretor de ‘Um lugar chamado Notting Hill’

 

Diretor ficou conhecido pela comédia romântica com Julia Roberts e Hugh Grant de 1999.

 

Roger Michell (Pretória, 5 de junho de 1956 — 22 de setembro de 2021), diretor que fez o popular blockbuster romântico “Um Lugar Chamado Notting Hill”.

 

Michell teve uma carreira teatral de sucesso no Reino Unido, com passagens pelo Royal Court Theatre, pela Royal Shakespeare Company, onde foi diretor residente, e pelo National Theatre, entre outros palcos tradicionais do teatro britânico.

 

Roger Michell nasceu na África do Sul, mas foi criado na Inglaterra e era naturalizado britânico.

Mas ele teve vários outros trabalhos de direção conhecidos e premiados, como “Minha prima Raquel” (2017), “Venus” (2006) e “Amor obsessivo” (2004).

“Um lugar chamado Notting Hill”, com Julia Roberts e Hugh Grant, de 1999, é o trabalho mais conhecido de sua carreira. A comédia romântica é um dos maiores sucessos de bilheteria do cinema inglês de todos os tempos.

Ele fez a transição para as telas no começo dos anos 1990, dirigindo a minissérie “Downtown Lagos” (1992) para a BBC e consagrando-se no ano seguinte com a enormemente aclamada “The Buddha of Suburbia” (1993), adaptação do romance homônimo de Hanif Kureishi estrelada pelo então jovem Naveem Andrews (“Lost”). Michell também dirigiu o clipe da música-tema da atração, composta por ninguém menos que David Bowie.

 

Em seguida, assinou seu primeiro longa televisivo, “Persuasion”, adaptação do romance homônimo de Jane Austen, que venceu o BAFTA, troféu da Academia Britânica de Artes Cinematográficas e Televisivas, como Melhor Telefilme de 1995.

 A repercussão positiva dos trabalhos na TV o levou ao cinema. A estreia aconteceu em 1997 com “My Night with Reg”, drama centrado numa noite de reminiscências de um grupo de homossexuais ingleses depois que um de seus amigos morre de AIDS. Ele ainda fez outro drama, “Lutando Pela Paz” (1998), sobre a tensa situação política na Irlanda do Norte, antes de filmar a obra que mudou o rumo de sua carreira.
Escrita pelo mestre das comédias românticas britânicas Richard Curtis, “Um Lugar Chamado Notting Hill” (1999) trazia Julia Roberts como uma estrela de Hollywood que se apaixonava, contra todas as possibilidades, por um livreiro inglês acanhado, interpretado por Hugh Grant. Cheia de personagens pitorescos, cenários londrinos e situações divertidas, a produção virou um fenômeno, estourou bilheterias em todo o mundo e levou Hollywood a assediar o diretor com vários projetos.
Michell tentou mostrar versatilidade ao optar por estrear no cinema americano com o suspense “Fora de Controle” (2002), estrelado por Ben Affleck e Samuel L. Jackson. Mas o filme fracassou nas bilheterias.
Frustrado, o diretor decidiu retomar a parceria com Hanif Kureishi, filmando dois roteiros do escritor de “The Buddha of Suburbia”: o drama “Recomeçar” (2003), com Daniel Craig, e a comédia “Venus” (2006), que rendeu ao astro Peter O’Toole sua indicação final ao Oscar de Melhor Ator.
Ele chegou a ensaiar uma especialização em comédias, fazendo três em sequência: “Uma Manhã Gloriosa” (2010) com Rachel McAdams, “Um Final de Semana em Hyde Park” (2012) com Bill Murray e “Um Fim de Semana em Paris” (2013) com Lindsay Duncan e Jim Broadbent. Mas interrompeu a tendência com a minissérie “The Lost Honour of Christopher Jefferies”, que lhe rendeu um novo BAFTA em 2014, e preferiu variar os estilos de seus últimos longas.
Seus trabalhos finais foram a adaptação gótica de “Minha Prima Raquel” (2017), baseada no romance de mistério de Daphne Du Maurier, em que Rachel Weisz viveu uma Viúva Negra fatal, o melodrama “A Despedida”, com Susan Sarandon no papel de uma mãe com doença terminal, e “The Duke” (2020), comédia com Jim Broadbent e Helen Mirren sobre um roubo de arte histórico.

Ele ganhou o Bafta de TV duas vezes: em 2015 pela série de TV “The Lost Honour of Christopher Jefferies”, e em 1995 pelo filme “Persuasão”.

Foi seu trabalho em “Persuasão”, adaptação de Jane Austen, que despertou a atenção de RIchard Curtis, roteirista e produtor que o convidou para dirigir “Um lugar chamado Notting Hill”.

Roger Michell faleceu em 22 de setembro de 2021, aos 65 anos.

(Fonte: https://www.msn.com/pt-br/cinema/noticias- CINEMA / NOTÍCIAS / por Pipoca Moderna – 23/09/2021)

(Fonte: https://g1.globo.com/pop-arte/cinema/noticia/2021/09/23 – POP & ARTE / CINEMA / NOTÍCIA / Por g1 – 23/09/2021)

(Fonte: https://www.msn.com/pt-br/cinema/noticias – CINEMA / NOTÍCIAS / por (FOLHAPRESS) – SÃO PAULO, SP – 23/09/2021)

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