Pat Conroy, escritor americano, autor de “O Príncipe das Marés”

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Seus livros frequentemente apareciam na lista dos mais vendidos do New York Times.

Pat Conroy usava a sua infância como mote de seus livros - (Foto: Richard Shiro / AP Photo/ Richard Shiro)

Pat Conroy usava a sua infância como mote de seus livros – (Foto: Richard Shiro / AP Photo/ Richard Shiro)

Pat Conroy (Atlanta, Carolina do Sul, 26 de outubro de 1945 – Carolina do Sul, 4 de março de 2016), escritor americano autor de “O Príncipe das Marés”

Nascido Donald Patrick Conroy em 26 de outubro de 1945, em Atlanta, na Georgia, filho de pais militares, Pat Conroy foi vítima de violência na infância, período da vida pelo qual passou mudando de cidade em cidade, outro de seus traumas, assunto tratado na maioria de seus livros — Conroy chegou a se mudar 23 vezes de cidade, mudando 11 vezes de escola no intervalo de 12 anos. ele lia obsessivamente quando criança e era fã do escritor e jornalista Tom Wolfe. Formou-se em 1967 e trabalhou como professor em Beaufort, onde publicou sue primeiro romance, “The boo”.

Conroy, cuja obra era inspirada em grande parte em sua infância difícil no sul dos Estados Unidos, compartilhou a história de sua própria família, em seu romance “The Great Santini” (1976), marcada pela figura de seu pai, um ex-piloto militar autoritário e violento. Em 2013 relatou a reconciliação com seu pai em “The Death of Santini”.

“Um dos melhores presentes que você pode receber sendo um escritor é ter nascido numa família infeliz. Eu não poderia nascer numa melhor”, costumava dizer Conroy autor de “O Príncipe das Marés”, das suas obras mais conhecidas, romance que foi adaptado aos cinemas e indicado ao Oscar, em 1992, estrelado por Nick Nolte e Barbra Streisand. Não seria a primeira vez de Conroy concorrendo à estatueta: em 1979, o livro “O Grande Santini” também foi adaptado para as telas, com Robert Duvall no papel do protagonista, um pai violento.

Vários de seus livros foram adaptados ao cinema, como “O Príncipe das Marés” (1986), que conta a história de um homem apaixonado pela psiquiatra de sua irmã suicida. O filme, protagonizado por Nick Nolte e Barbra Streisand, recebeu sete indicações ao Oscar.

Seus livros venderam mais de 20 milhões de exemplares em todo mundo, ajudaram Pat e o pai a reestabelecerem amizade. Outra de suas tiradas conhecidas era: “Se você tiver um pouco de sorte, e se fizer direitinho, há uma grande possibilidade de ensinar o mundo inteiro a dançar”.

Conroy havia anunciado em fevereiro de 2016 que sofria de câncer de pâncreas.

“Completei 70 anos em outubro e percebi que passei toda a minha vida de escritor tentando saber quem sou e acredito que não me aproximei da resposta”, escreveu Pat Conroy em 15 de fevereiro em sua página no Facebook ao anunciar sua doença.

Conroy foi casado três vezes e tinha duas filhas. Embora vivesse viajando pelo mundo, sempre considerou a Carolina do Sul sua casa, morando na Fripp Island, uma comunidade perto da cidadezinha onde nasceu e morreu.

Pat Conroy morreu em 4 de março de 2016, aos 70 anos em casa, em Beaufort, na Carolina do Sul, Estados Unidos.

(Fonte: Correio do Povo – ARTE & AGENDA – VARIEDADES – GENTE – 05/03/2016)

(Fonte: Zero Hora – ANO 52 – N° 18.405 – 7 de março de 2016 – TRIBUTO – Pág: 35)

(Fonte: http://oglobo.globo.com/cultura/livros -1-18814824 – CULTURA – LIVROS/ POR O GLOBO – 05/03/2016)

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