Orlando Carbonar, foi um dos responsáveis pelo Tratado de Itaipu, que estabeleceu as regras para o uso da hidrelétrica binacional por Brasil e Paraguai

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O embaixador Orlando Carbonar foi responsável por Tratado de Itaipu

 

 

Com perfil discreto, se dedicou ao Itamaraty por mais de três décadas

 

 

Orlando Soares Carbonar (Guaragi (PR) em 6 de agosto de 1931 – 23 de agosto de 2019), embaixador que se dedicou ao Itamaraty por mais de três décadas. Um dos responsáveis pelo Tratado de Itaipu, que estabeleceu as regras para o uso da hidrelétrica binacional por Brasil e Paraguai.

 

 

Carbonar dedicou-se por mais de 30 anos à diplomacia e conciliou o trabalho em alguns dos cargos mais altos da carreira no Itamaraty com um perfil discreto.

 

 

Nascido em Guaragi, atualmente um distrito de Ponta Grossa, no Paraná, Orlando Carbonar foi diplomado em 1952 pela Universitá Italiana per gli Stranieri de Perugia, na Itália, e se formou em Ciências Jurídicas na Universidade do Paraná. Nesse período, trabalhou no jornal Gazeta do Povo, de Curitiba.

 

Ingressou na carreira diplomática em 1961, e no ano seguinte fez um estágio na Academia de Direito Internacional de Haia, na Holanda. Até 1994, serviu nas embaixadas de Washington, Genebra, Caracas, Assunção e Roma – nas três últimas, como embaixador.

 

 

Após participar das tratativas que resultaram no acordo entre Paraguai e Brasil, foi o representante do Ministério das Relações Exteriores no conselho de administração da Itaipu Binacional de 1979 a 1983. No mesmo período, foi também chefe de gabinete do chanceler Ramiro Saraiva Guerreiro.

 

 

Carbonar faleceu aos 88 anos em 23 de agosto de 2019.

 

“Carbonar será lembrado por sua competência a dignificar o serviço público”, descreve o embaixador Sergio Telles. “Disponível para quaisquer desafios, como o de intermediar o resgate de reféns da guerrilha colombiana.”

“Dizia, quando perguntado pelos familiares, que não escreveria memórias, pois ‘o que era interessante não poderia escrever e o que podia escrever não era interessante'”, escreve o filho Afonso Carbonar, que é embaixador em Roma.

(Fonte: https://www.terra.com.br/noticias – NOTÍCIAS – 29 AGO 2019)

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