Lyudmila Alexeyeva, a mais antiga ativista dos direitos humanos russa

 

Lyudmila Mikhaylovna Alexeyeva (Crimeia, 20 de julho de 1927 – Moscou, 8 de dezembro de 2018), foi a mais antiga ativista dos direitos humanos russa e ex-dissidente soviética.

 

Lyudmila Alexeyeva foi um dos membros fundadores do Grupo de Helsínque de Moscou, criado para fiscalizar o cumprimento pela União Soviética dos Acordos de Helsínque de 1975.

 

Na Ata Final de Helsínque, assinada na capital finlandesa, por 35 estados, incluindo Portugal e a União Soviética, comprometeram-se a melhorar as relações entre o Ocidente e os países comunistas.

 

Alexeyeva ganhou, em 2004, o Prêmio Olof Palme e, em 2009, o Prêmio Sakharov, tendo sido ‘nomeada’, em 2012 e 2013, para o Prêmio Nobel da Paz. Mais recentemente, em 2015, recebeu o Prêmio Václav Havel de Direitos Humanos.

 

Natural da Crimeia (região disputada pela Rússia e Ucrânia), Lyudmila Alexeyeva escreveu várias petições em defesa dos presos políticos e em protesto contra a invasão soviética da Checoslováquia em 1968, o que lhe custou a expulsão do Partido Comunista.

 

Perante a ameaça de detenção, emigrou em 1977 para os EUA, regressando ao seu país de origem em 1993, dois anos depois da queda da União Soviética.

 

Lyudmila Alexeyeva faleceu 8 de dezembro de 2018, num hospital em Moscou, aos 91 anos.

Putin enalteceu a sua contribuição para a sociedade civil e a “defesa enérgica dos seus princípios”.

(Fonte: https://www.dn.pt/mundo – DIÁRIO DE NOTÍCIAS / MUNDO / DN/Lusa – 8 Dezembro 2018)

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