Federico Luppi, ator argentino de ‘O Labirinto do Fauno’, ganhou seis prêmios Condor de Prata e um no Festival de Cinema de San Sebastián

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Federico Luppi, ator argentino de ‘O Labirinto do Fauno’

 

Luppi ganhou seis prêmios Condor de Prata e um no Festival de Cinema de San Sebastián.

 

Federico José Luppi (Buenos Aires, 23 de fevereiro de 1936 – Buenos Aires, 20 de outubro de 2017), ator argentino, figura lendária do cinema e do teatro, com uma presença imponente em frente às câmeras.

 

Luppi tinha também a nacionalidade espanhola, país que se radicou em 2001. Sofreu perseguições e ameaças de morte por agentes da ditadura argentina (1976-1983), por suas ideias de esquerda e peronistas.

 

Durante sua extensa trajetória, o artista participou de mais de 80 filmes e recebeu prêmios nos festivais de Gramado, San Sebastián, Sitges, Fort Lauderdale, Havana, Huelva, Valladolid e Los Angeles, entre outros.

 

Sob a direção do cineasta mexicano Guillermo del Toro, atuou em “Cronos” (1993), “A Espinha do Diabo” (2001) e “O Labirinto do Fauno” (2006).

 

Seu último filme foi “Neve Negra” (2017), de Martín Hodara, ao lado do também premiado ator Ricardo Darín.

 

Luppi foi integrante do mítico grupo Gente de Teatro, nos anos 1960, fundador de um estilo realista e ousado que influenciou várias gerações de atores e autores.

 

Lembrado por seus papéis em filmes como “Tempo de revanche” (1981), “A espinha do diabo” (2001) e “O labirinto do fauno” (2006), Luppi, nascido em 1935 em Ramallo, na província de Buenos Aires, e que estreou no cinema em 1965 com o filme de Leonardo Fabio “O romance de Aniceto”, em uma das suas últimas entrevistas, afirmou que estava se sentindo “decepcionado, amargurado, tristonho, solitário”.

 

Federico Luppi ganhou seis prêmios Condor de Prata de melhor ator, concedidos pela Associação de Cronistas Cinematográficos da Argentina (ACCA), e outro nesta mesma categoria no Festival de Cinema de San Sebastián, na Espanha, em 1997.

Durante a ditadura militar argentina (1976-1983), o ator se dedicou, em grande medida, a seu trabalho na Espanha, onde alcançou grande popularidade.

Federico Luppi faleceu em 20 de outubro, aos 81 anos, em um hospital de Buenos Aires, em decorrência de um hematoma que se formou em abril após uma queda.

 

Luppi estava internado na Fundação Favaloro.

Na véspera da morte de Luppi, a atriz espanhola Susana Hornos, viúva do ator, declarou à EFE que ele estava “passando pelos altos e baixos habituais deste quadro de saúde”.

Em abril, o ator sofreu uma queda e se feriu no braço e na cabeça, o que lhe causou um hematoma que teve que ser drenado.

Apesar das complicações, a previsão nesta quinta-feira (19) era de que, assim que recebesse alta do hospital, Luppi seria levado a um centro de reabilitação. Nos últimos meses, o ator permaneceu em sua casa na capital argentina com assistência médica.

(Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2017/10 – ILUSTRADA / CINEMA / Da AFP – 20/10/2017)

(Fonte: https://g1.globo.com/pop-arte/cinema/noticia – POP & ARTE / CINEMA / NOTÍCIA / Por Agência EFE – 20/10/2017)

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