Fazil Iskander, autor descreveu em suas obras as festas alcoólicas de Stalin e os absurdos da vida soviética

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Autor é conhecido por olhar satírico sobre a sociedade soviética.

Fazil Iskander - (Foto: Alchetron/Divulgação)

Fazil Iskander era considerado como a figura de maior relevo intelectual da Abcázia – (Foto: Alchetron/Divulgação)

Era considerado como a figura de maior relevo intelectual da Abcázia.

Fazil Iskander (Sukhumi, capital da Abecásia, 6 de março de 1929 – Moscow Oblast, Rússia, 31 de julho de 2016), escritor e poeta russo de origem abcaze, conhecido por suas descrições cheias de humor da vida cotidiana do lugar onde nasceu e seu olhar satírico sobre a sociedade soviética.

Apesar de nunca ter sido considerado um dissidente, o autor descreveu em suas obras as festas alcoólicas de Stalin e os absurdos da vida soviética, o que o levou a ser censurado várias vezes.

No ocidente, a sua obra mais conhecida intitula-se “Sandro de Chegem”, um romance que levou muitos a apelidarem-no de “Mark Twain da Abecázia”.

Ao longo da sua carreira, Iskander recebeu inúmeros prémios incluindo o Prémio de Estado da URSS e o Prémio de Estado da Federação Russa. O escritor era ainda membro honorário da Academia russa das Artes.

Nascido em março de 1929 no porto de Sukhumi, capital da Abecásia, atualmente região separatista da Geórgia apoiada pela Rússia, Iskander foi educado por sua mãe após a expulsão de seu pai, de nacionalidade iraniana, para seu país natal em 1938.

Um de seus principais romances, “Sandro de Chegem”, descreve a vida na aldeia da Abecásia de Chegem, onde alguns excêntricos personagens são confrontados com um cotidiano soviético surrealista. A obra, censurada durante a época soviética, já foi comparada a livros dos americanos Mark Twain e William Faulkner.

Fazil Iskander morreu em 31 de julho de 2016, aos 87 anos, na Rússia.

Em um comunicado divulgado pelo Kremlin, o presidente russo, Vladimir Putin, expressou “suas profundas condolências” à família do escritor.

(Fonte:  http://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2016/07 – POP & ARTE – Da France Presse – 31/07/2016)

(Fonte: Zero Hora – ANO 53 – N° 18.538 – 3 de agosto de 2016 – TRIBUTO/MEMÓRIA – Pág: 30)

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