David Goldblatt, fotógrafo sul-africano que ficou famoso por retratar as transformações da África do Sul desde o regime do apartheid até a atualidade

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Fotógrafo anti-apartheid ficou famoso por retratar as transformações da África do Sul desde o regime do apartheid até a atualidade

 

 

David Goldblatt, fotógrafo anti-apartheid. (Coutesy: Mikhael Subotzky)

Fotógrafo imortalizou o apartheid na África do Sul

 

 

David Goldblatt (Randfontein, África do Sul, 29 de novembro de 1930 – Joanesburgo, 25 de junho de 2018), fotógrafo sul-africano que denunciou através de seu trabalho o sistema de apartheid em seu país.

 

Goldblatt ficou famoso por retratar as transformações da África do Sul desde o regime do apartheid até a atualidade.

 

Neto de refugiados judeus da Lituânia, Goldblatt começou a trabalhar com fotografia em 1948, quando o apartheid foi instaurado na África do Sul, e documentou através das suas lentes as marcas desse regime. Depois, foi testemunha das mudanças sociais e democráticas ocorridas após a chegada do primeiro presidente negro da história da África do Sul, Nelson Mandela. Em 1994, e, mais recentemente, se dedicou a registrar paisagens do seu país.

 

Goldblatt ficou conhecido por seu trabalho de documentação das atrocidades da segregação racial cometida pelo governo da minoria branca desde 1948, o ano da introdução das leis do apartheid.

 

Goldblatt foi o primeiro fotógrafo sul-africano a expor sozinho no Museu de Arte Moderna (MOMA) de Nova York, em 1988. Também apresentou seu trabalho em uma grande retrospectiva no Centro Pompidou, em Paris.

 

David Goldblatt faleceu em 25 de junho de 2018, aos 87 anos, em sua casa em Joanesburgo.

Segundo a curadora de arte sul-africana Monique Vajifdar, Goldblatt foi um dos “melhores cronistas sociais” do país.

“Perdemos um dos nossos tesouros nacionais vivos”, lamentou.

O presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, destacou que Goldblatt captou o sistema de valores sociais e morais que existiam na África do Sul e que influenciaram o cenário político.

“O país é orgulhoso da sua contribuição ao retratar sua vida através da fotografia”, afirmou o governante em nota oficial.

(Fonte: https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/efe/2018/06/25 – ÚLTIMAS NOTÍCIAS / Por (EFE) – Johanesburgo – 25 jun 2018)

(Fonte: http://www.jb.com.br/cultura/noticias/2018/06/25 – Jornal do Brasil – CULTURA / NOTÍCIAS – ARTE E CULTURA / Por AFP – 25/06/2018)

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