Vera Rubin, foi a primeira mulher a ter acesso ao Observatório Palomar, em 1965

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Vera Rubin, astrônoma que mostrou existência da matéria escura

Estudo revelou que estrelas nas bordas das galáxias se moviam mais veloz do que deviam

A astrônoma Vera Rubin, mostrou existência da matéria escura (Foto: NASA)

A astrônoma Vera Rubin, mostrou existência da matéria escura no universo
(Foto: NASA)

 

Pioneira no estudo de matéria escura

Vera Cooper Rubin - Pioneira no estudo de matéria escura (Foto: Celebrities/Reprodução)

Vera Cooper Rubin – Pioneira no estudo de matéria escura (Foto: Celebrities/Reprodução)

Vera Cooper Rubin (Filadélfia, 23 de julho de 1928 – Princeton, 25 de dezembro de 2016), astrofísica americana que ficou conhecida por confirmar a existência da matéria escura no universo.

Rubin foi a primeira mulher a ter acesso ao Observatório Palomar, na Califórnia, em 1965.

Contratada em 1965 pelo departamento de magnetismo terrestre do Instituto Carnegie, se interessou rapidamente pelos movimentos das galáxias e sua rotação.

Junto com seu colega Kent Ford, descobriu que no interior das galáxias a velocidade das estrelas não obedecia estritamente às leis da gravidade. A partir disso, deduziu a existência de uma massa invisível, a matéria escura, que representa 90% do universo.

A teoria da matéria escura tinha sido apresentada em 1933 pelo astrofísico suíço Fritz Zwicky (1898-1974), mas Rubin a confirmou.

Fritz Zwicky (Foto: Like Success/Divulgação)

Fritz Zwicky (Foto: Like Success/Divulgação)

 

A americana foi muitas vezes cotada para o Prêmio Nobel. Na década de 1970, ela demonstrou que as estrelas nas bordas das galáxias se moviam mais rápido do que deviam, levando em conta a gravidade gerada apenas pela matéria visível no Universo. Em busca de uma explicação, Rubin afirmou que deveria existir um tipo de matéria que não podemos ver, mas cujos efeitos gravitacionais podem ser observados. Chamada matéria escura, ela responde por cerca de 80% de toda matéria do Universo. Já a matéria normal, da qual somos feitos, assim como todos os planetas e estrelas, representa apenas 20% do total, aproximadamente.

 

O interesse de Vera Rubin pela astronomia começou ainda na juventude, quando seu pai a ajudou a construir um telescópio. Depois de concluir os estudos, ela tentou matricular-se como estudante de pós-graduação na área na Universidade de Princeton, mas foi impedida por ser mulher. Procurou, então, outras prestigiadas instituições americanas, as universidades de Cornell e Georgetown. Suas pesquisas lhe renderam diversas condecorações e ela foi a segunda mulher a integrar a Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos.

Em 1993, ela recebeu a Medalha Nacional de Ciências do então presidente americano, Bill Clinton.

Vera morava em Princeton, no estado de New Jersey.

Vera Rubin morreu em 25 de dezembro de 2016, de causas naturais, aos 88 anos, em Princeton, Nova Jersey.

(Fonte: Zero Hora – Ano 53 – Nº 18.661 – 30 de dezembro de 2016 – TRIBUTO – Pág: 28)

(Fonte: http://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2016/12 – CIÊNCIA – 26/12/2016)

(Fonte: http://oglobo.globo.com/sociedade/ciencia – SOCIEDADE – CIÊNCIA/POR O GLOBO – 26/12/2016)

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