Um pioneiro no estudo das culturas pré-hispânicas

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Alfonso Caso (Cidade do México, 1° de fevereiro de 1896 – 30 de novembro de 1970), eminente historiador e arqueólogo mexicano, um pioneiro no estudo das culturas pré-hispânicas nas cercanias de Oaxaca.
(Fonte: Enciclopédia UNESCO)

Alfonso Caso Andrade

Arqueólogo e historiador mexicano nascido na Ciudad de México, que se destacou na defesa dos direitos das populações autóctones da América. Estudou direito e filosofia na Escuela Nacional de Jurisprudencia, onde se tornou advogado (1919), mas sua vocação de arqueólogo e historiador e alcançou o título de arqueólogo (1925) pela Escuela de Altos Estudios, onde posteriormente seria professor.

Logo iniciou-se ao estudo das antigas civilizações, interessando-se especialmente pela arqueologia da América Central. Professor de arqueologia mexicana e maia na Universidade Nacional do México, foi chefe do Departamento de Arqueología del Museo Nacional de Arqueología, Historia y Etnología (1930-1934) e seu diretor do museu (1931-1943). Dirigiu (1934) as escavações realizadas em Monte Albán, no estado de Oaxaca, um dos sítios arqueológicos mais ricos do continente americano.

Foi cofundador da Escuela Nacional de Antropología e tornou-se diretor da Escuela Nacional Preparatoria (1938). Diretor do Instituto Nacional de Antropología e Historia (1939-1944) e tornou-se diretor geral de Enseñanza Superior e Investigación Científica de la Secretaría de Educación Pública (1944). Assumiu a reitoria da Universidad Nacional Autónoma de México (1944-1945) e durante seu brilhante reitorado, instalou o Consejo Constituyente Universitario para discutir o projeto de Ley Orgánica, que passou a reger a UNAM (1945), e também criou o Instituto de Orientación y Selección, com base psicotécnica, mas de curta existência. Pondo a erudição histórica a serviço da pesquisa arqueológica, fora das suas atividades acadêmicas, exerceu diversos cargos em instituições dedicadas ao estudo das culturas e civilizações primitivas, especialmente as em solo mexicano.

Foi, por exemplo, secretário de Bienes Nacionales e Inspección Administrativa (1946-1948) e fundador e diretor do Instituto Nacional Indigenísta. Também foi doutor honoris causa de várias universidades e recebeu o prêmio Manuel Ávila Camacho (1948) e o Nacional de Ciencias (1960). Morreu na Cidade do México e entre suas obras mais conhecidas estão Los problemas sociales del indígena mexicano (1944), El pueblo del sol (1953) e Indigenismo (1958).

(Fonte: http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/AlfoCaso)

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