Tonia Carrero, grande diva e uma das mulheres mais belas do teatro brasileiro

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Tônia Carrero, uma das maiores estrelas do teatro e da TV brasileira, que viveu intensamente seu ofício, foi considerada, na juventude, uma das mulheres mais belas do teatro brasileiro. Nascida Maria Antonietta de Farias Portocarrero, filha do general Hermenegildo Portocarrero e de Zilda de Farias, Tonia estreou no cinema em 1947, no filme Querida Susana, com direção de Alberto Pieralisi. Dois anos depois, estreou no Teatro Brasileiro de Comédia (TBC), em São Paulo, com a peça Um Deus Dormiu Lá em Casa. Seu parceiro foi o ator Paulo Autran (1922-2007).

Tônia Ingressou na televisão em 1969, na novela Sangue do Meu Sangue, onde interpretou a personagem Pola Renon. Está afastada do vídeo desde 2004, quando participou da novela Senhora do Destino, da TV Globo. 

A atriz Tonia Carrero tendo quase sete décadas dedicadas às artes, saiu de cena.

A atriz se casou três vezes e teve um único filho, no primeiro casamento, com Carlos Arthur Thiré. Cecil Thiré lhe deu quatro netos e cinco bisnetos. De 1949 até o momento, atuou em 54 peças, 19 filmes, 15 novelas e 9 programas especiais de TV.

Tonia participou de longas como “Chega de Saudade” (2008), “O gato de botas extraterrestre” (1990), e “Sonhos de Menina Moça” (1988), entre outros.

Tonia Carrero, grande diva do teatro brasileiro, formada em Educação Física, sabia o quanto era deslumbrante. Conquistou homens e oportunidades com essa arma, e nunca negou isso. Ao contrário, assumiu e não vê qualquer demérito nisso. Começou a carreira em 1947 com o filme Querida Susana (dirigido por Alberto Pieralisi).

Causou impacto imediatamente simplesmente sorrindo e iluminou tudo ao redor. Seguiram-se outros 37 longas, 16 novelas e 19 espetáculos. O último momento dela no cinema foi em Chega de Saudade, de Laís Bodansky, há três anos.

O último espetáculo, Chega de História, dirigida por Fauzi Arap, dividindo cena com Nilton Bicudo. Assim, ela encerrou sua carreira com dois chegas para lá, dois bastas. Para ela, foi mais do que suficiente.

Tonia fez cenas de filmes em que ela brilhou, como Tico-Tico no Fubá (dirigido por seu ex-marido em 1952, Adolfo Celi). Mesmo para uma senhora de 87 anos, Tonia guardava, naquele momento, o que muitas estrelas de cinema buscavam em cada registro imagético: carisma e uma beleza acima de qualquer padrão. “Não, não sou bonita hoje. Sei disso e já não me importa o físico. Apenas o intelecto”.

Poucos meses depois da realização da Semana de Arte Moderna de 1922, que aconteceu em fevereiro e foi um marco inconteste para o mundo artístico, nasceram duas atrizes que igualmente entrararam para a história das artes cênicas e cinematográficas. Bibi Ferreira no dia 10 de junho. Tonia Carrero, 23 de agosto.

Sua última apresentação nos palcos foi em 2007, com a peça “Um barco para o sonho”, na qual foi dirigida pelo neto, Carlos Thiré. Foram seis meses em cartaz no teatro Maison de France, centro do Rio. Sucesso de público e de crítica, como sempre esteve habituada na carreira. Na televisão, sua aparição já estava bastante escassa. Fez uma rápida participação em 2007, no extinto Sob Nova Direção, da TV Globo. Não atua em uma novela desde 2004, quando esteve no elenco de “Senhora do Destino”, ao interpretar a divertida Madame Berthe Legrand.

Em 2015, seu filho, o ator Cecil Thiré, revelou que a mãe sofre de uma doença chamada hidrocefalia oculta, síndrome provocada pelo aumento do líquido que circula nas cavidades cerebrais.

Tonia Carrero é avó dos também atores Miguel Thiré, Luísa Thiré e Carlos Thiré.

(Fonte: http://istoe.com.br – NOTÍCIAS – EDIÇÃO N° 2444 – 07.10.2016)

(Fonte: http://emais.estadao.com.br/noticias/gente – por João Luiz Vieira – 18 de agosto de 2012)
(Fonte: http://http://gente.ig.com.br – GENTE/ Por Valmir Moratelli, iG Rio de Janeiro – 20/07/2011)

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