Theodore William Schultz, preocupou-se com o papel da agricultura e com os efeitos da pobreza no Terceiro Mundo

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Foi laureado com o Prêmio Nobel de Economia de 1979

Theodore William Schultz (Arlington, 30 de abril de 1902 – Evanston, 26 de fevereiro de 1998), economista americano da Universidade de Chicago, cujos estudos influentes sobre o papel do “capital humano” – educação, talento, energia – no desenvolvimento econômico concedeu-lhe um Prêmio Nobel de Economia em 1979.

Destacou-se por trabalhos a respeito do subdesenvolvimento, preocupando-se especialmente com o papel da agricultura e com os efeitos da pobreza no Terceiro Mundo.

O prêmio foi anunciado em 17 de outubro, pela Real Academia de Ciências da Suécia, mantido desde 1969, pelo Banco Central sueco e, foi dividido entre Theodore William Schultz, e Arthur Lewis (1915-1991) – A escolha revelou que a Real Academia começou a reconhecer o valor da economia aplicada e os esforços dos que buscam a solução de problemas reais e não para a construção puramente teórica.

 

MOMENTO DE REFLUXO – De acordo com as observações de Schultz Lewis, a agricultura nos países subdesenvolvidos é a fonte do crescimento econômico. Terminam aí, contudo, as semelhanças entre ambos. Em sua principal obra, “A Transformação da Agricultura Tradicional”, publicada em 1964 e traduzida no Brasil o ano seguinte, Schultz afirmava que a agricultura tradicional era ineficiente, embora utilizasse os recursos da melhor forma possível, porque não tinha acesso “ao que a ciência conhece sobre solos, plantas, animais e máquinas”. 

Mas, além disso, a transformação só seria possível se o agricultor tivesse “habilitação e conhecimento para usar tudo isso”. Daí decorreria uma segunda vertente de seu pensamento: a teoria do “capital humano”, que procurava avaliar a relação custo/benefício dos investimentos em educação e pesquisa.

As teses de Schultz sobre o capital humano viveram, um momento de refluxo. Ao procurar calcular a taxa de retorno dos investimentos nesse tipo peculiaríssimo de “capital”, sob qualquer circustância – inclusive no casamento, “produção” de filhos etc. -, os discípulos de Schultz acabaram deixando à mostra as limitações do conceito formulado pelo mestre.

 

(Fonte: http://horoscopovirtual.uol.com.br – ANIVERSÁRIO DOS FAMOSOS)

(Fonte: Veja, 24 de outubro de 1979 – Edição 581 – PRÊMIO NOBEL – Pág: 142)

 

 

 

 

 

 

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