Sheldon Adelson, bilionário dos cassinos, usava sua fortuna para promover políticas de extrema direita em Israel e nos EUA

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Bilionário dos cassinos Sheldon Adelson, apoiador de Donald Trump

 

O grupo do magnata possui dois luxuosos complexos hoteleiros em Las Vegas – The Venetian e The Palazzo – e cassinos em Macau e Singapura. (Imagem: Yuya Shino/Reuters)

 

 

Sheldon Adelson, magnata conservador que fez lobby pela reabertura de cassinos no Brasil

 

Magnata americano de cassinos e doador republicano

 

Bilionário ajudou a transformar os polos de jogos e influiu nas políticas americana e israelense

 

 

Sheldon Gary Adelson (Boston (Massachusetts), 4 de agosto de 1933 – 11 de janeiro de 2021), bilionário dos cassinos, usava sua fortuna para promover políticas de extrema direita em Israel e nos Estados Unidos

Filho de pais imigrantes e criado em uma região pobre de Boston, Adelson foi do adolescente que vendia jornais em uma esquina a um dos empresários mais bem-sucedidos do mundo.

 

bilionário por trás de um dos maiores impérios de cassinos e resorts do mundo, liderou como CEO e presidente a empresa de cassinos Las Vegas Sands.

 

Adelson começou no negócio de cassinos aos 55 anos, quando ele e seus sócios compraram o Sands Hotel & Casino em Las Vegas por US$ 128 milhões. Ele possuía mais da metade do império multibilionário de jogos, que operava em Las Vegas, Singapura e Macau. Com a riqueza de sua empresa, Adelson foi um grande doador para causas de direita nos Estados Unidos e em Israel.

 

Como grande apoiador de Donald Trump, Adelson fez uma doação para a campanha presidencial em 2016 e também ofereceu apoio generoso para sua candidatura à reeleição. A Forbes calcula que Adelson e sua esposa, Miriam, investiram mais de US$ 215 milhões em causas de apoio a Trump e ao Partido Republicano no ciclo eleitoral de 2020.

 

Adelson era um grande doador do Partido Republicano e apoiador do presidente Donald Trump.

 

Nascido em agosto de 1933, em Boston (Massachusetts), Adelson era um conhecido apoiador do atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.

 

O grupo do magnata possui dois luxuosos complexos hoteleiros em Las Vegas – The Venetian e The Palazzo – e cassinos em Macau e Singapura.

 

Adelson se tornou um forte opositor ao ex-presidente democrata Barack Obama (2009-2017), para depois agir como importante doador de Trump quando este chegou à Casa Branca.

 

Contribuiu com quase 220 milhões de dólares para a fracassada campanha de reeleição de Trump em 2020, assim como para outros candidatos republicanos.

 

Adelson, cujo pai era judeu com origens ucranianas e lituanas e a mãe uma imigrante inglesa, também apoiou financeiramente a comunidade judaica, tanto nos EUA quanto no exterior.

 

Em Israel, Adelson apoiou amplamente Benjamin Netanyahu mediante o jornal gratuito Israel Hayom, que fundou em 2007 e atualmente é um dos jornais de maior difusão em Israel.

 

Depois da polêmica decisão de Trump de transferir a embaixada dos Estados Unidos de Tel Aviv para Jerusalém em 2018, Adelson comprou em setembro de 2020 a residência do embaixador americano em um subúrbio exclusivo de Tel Aviv por 67 milhões de dólares, o que alguns observadores viram como uma forma de garantir que a transferência para Jerusalém fosse permanente.

 

A Forbes estima que a fortuna de Adelson valia US$ 29,8 bilhões em setembro de 2020.

Sheldon Adelson faleceu em 11 de janeiro, aos 87 anos, de complicações relacionadas ao tratamento para linfoma não-Hodgkin.

“Em Las Vegas, Macau e Singapura, a visão de Adelson pelos complexos (hoteleiros e cassinos) integrados transformou o setor, mudou a trajetória da empresa que fundou e repensou o turismo em cada um desses mercados”, disse a empresa.

Adelson foi enterrado em Israel, segundo o comunicado.

Hoje, Netanyahu expressou que tem seu “coração destruído pelo falecimento de Sheldon Adelson”, e descreveu o magnata como um “grande patriota judeu”.

“Ele foi (…) um campeão incrível do povo judeu, do Estado hebreu e da aliança entre Israel e Estados Unidos”, destacou em nota.

(Fonte: https://economia.uol.com.br/noticias/afp/2021/01/12 – ECONOMIA / por AFP / Em Washington 12/01/2021)

(Fonte: https://forbes.com.br/forbes-money/2021/01 – FORBES MONEY / por Jemima McEvoy – 12 de janeiro de 2021)

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