Sergio Roberto de Oliveira, compositor e produtor carioca

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Indicado duas vezes ao Grammy Latino, era diretor da A Casa Discos, gravadora especializada em música erudita contemporânea

 

Sérgio Roberto de Oliveira

O compositor e produtor Sergio Roberto de Oliveira – (Foto: Divulgação)

 

Sergio Roberto de Oliveira, compositor e produtor carioca

Ele era diretor da A Casa Discos, gravadora especializada em música erudita contemporânea, fundada em 1998 e que desde então lançou mais de 30 CDs, e foi indicado duas vezes ao Grammy Latino. Em 2011, concorreu pela categoria “Melhor Composição Clássica Contemporânea” e, em 2012, recebeu indicação por seu CD “Prelúdio 21 –Quartetos de Cordas”, no qual atuou como produtor e compositor.

Duas vezes indicado ao Grammy Latino (em 2011 na categoria Melhor Composição Clássica Contemporânea, em 2012 pelo CD “Prelúdio 21 – Quartetos de cordas”, no qual atuou como produtor e compositor), Oliveira continuou produzindo e compondo até o fim da vida. Sua ópera “Na boca do cão”, com interpretação da soprano e atriz Gabriela Geluda e direção de Bruce Gomlevsky, foi sua última obra escrita e segue em cartaz no Centro Cultural Banco do Brasil até o dia 30 de julho. Mesmo bastante debilitado, produziu os discos “Trio Paineiras interpreta compositores de hoje” – no qual participa com sua música “Paineiras” e que chegou ao mercado em julho de 2017 – e o CD de estreia do Harmonitango, com lançamento em outubro.

Desde sua primeira indicação ao Grammy Latino, em 2011, Oliveira se dedicou à difusão de sua obra e da música de concerto carioca. Produziu e lançou inúmeros títulos neste segmento, como os CDs do Quinteto Lorenzo Fernandez, Trio Capitu, Duo Santoro, Cristiano Alves, Ayran Nicodemo, Ricardo Tacuchian, The Biedermeiers, Duo Bretas-Kevorkian, GNU e Orquestra Sinfônica Nacional, escrevendo obras para a maioria destes.

Publicada nos EUA, Inglaterra e Alemanha, sua música já foi executada em 8 países. No campo da música para cinema, lançou em 2014 o curta “Ao mar”, e compôs a trilha para os filmes “Alla prima” e “A dívida”, este indicado ao Festival Internacional de Cinema de Madri na categoria Melhor Música para Filme e no International Filmmaker Festival of World Cinema de Milão na categoria Melhor Trilha Sonora. Seu grupo de compositores, Prelúdio 21, tem tido destaque no cenário da música contemporânea brasileira, atuando há 17 temporadas ininterruptas. Oliveira era ainda membro do grupo de compositores Vox Novus, baseado em Nova York, e da Academia Latina de Artes e Ciência da Gravação.

Sergio de Oliveira morreu em 19 de julho de 2017, aos 46 anos. Oliveira lutava contra um câncer no pâncreas desde fevereiro de 2016.

(Fonte: Zero Hora – Ano 54 – N° 18.834 – 20 de julho de 2017 – TRIBUTO – Pág: 33)

(Fonte: https://oglobo.globo.com/cultura/musica – CULTURA – MÚSICA/ POR O GLOBO – 19/07/2017)

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