Ruy Portilho, jornalista e advogado, foi coordenador do Prêmio Esso de Jornalismo, o mais importante prêmio da imprensa brasileira

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O jornalista Ruy Portilho foi responsável, por 23 anos, pela organização do Prêmio Esso

 

Com quase 60 anos de carreira, ele trabalhou nos principais veículos de comunicação do país

 

Ruy Portilho, jornalista que chefiou denúncia do Riocentro

Foi mentor de esquema para publicar reportagens e coordenou Prêmio Esso

 

Ruy Portilho, jornalista e advogado, foi coordenador do Prêmio Esso de Jornalismo, o mais importante prêmio da imprensa brasileira durante 23 anos

 

Profissional prestigiado, com passagem pelos principais veículos de comunicação do país, ele passou a organizar o Prêmio Esso. Com quase 60 anos de carreira, Ruy iniciou sua carreira na Editora Bloch no final dos anos 1960. Entre 1970 e 1985, chefiou a sucursal carioca do Jornal da Tarde e do jornal O Estado de S. Paulo. Foi ainda diretor de Comunicação e Marketing das empresas do Grupo Viamar (navegação, siderurgia, mineração e reflorestamento) e coordenador de comunicações externas da Esso Brasileira de Petróleo. Desde 1992, era diretor da RP Consultoria.

 

Ruy chefiou a redação carioca do jornal O Estado de S. Paulo e do Jornal da Tarde. Vencedor do Prêmio Esso de Jornalismo Regional Sudeste, em 1984, Ruy atuou como assessor de imprensa nos anos subsequentes e, por 23 anos, foi responsável pela organização do Prêmio Esso.

 

Coordenador do Prêmio Esso de Jornalismo por 23 anos consecutivos, Ruy Portilho funcionário da Sucursal no Rio de Janeiro do Estado, foi chefe de redação da sucursal do jornal “Folha da Tarde/O Estado de S. Paulo”, no Rio de Janeiro; diretor de comunicação e marketing das empresas do grupo Viamar (navegação, siderurgia, mineração e reflorestamento), e coordenador de comunicações da Esso Brasileira de Petróleo. Desde 1992, era diretor da RP Consultoria.

 

 

Ruy Portilho foi chefe de redação da sucursal do jornal “Folha da Tarde/O Estado de S. Paulo”

 

 

 

Ruy Portilho teve participação decisiva no caso Riocentro, quando denunciou que os militares carregavam, no Puma, as bombas que explodiriam durante o show, na noite de 30 de abril, de 1981.

 

Uma das bombas explodiu no carro, matando um militar e ferindo outro. Ele conseguiu desmentir a versão oficial do governo.

 

Premiação nacional

 

Por seis décadas, Prêmio Esso foi o concurso mais importante do jornalismo brasileiro. A iniciativa foi cancelada em 2016. Estima-se que mais de 33 mil trabalhos jornalísticos tenham sido avaliados pelas comissões de julgamento, premiando mais de mil trabalhos gráficos, reportagens e fotografias. Em 2015, na 60ª edição, foram distribuídos R$ 123,2 mil em prêmios em dinheiro.

 

A multinacional de petróleo e gás norte-americana ExxonMobil, que patrocinava o prêmio, disse à época do cancelamento, que faria uma pausa para reavaliar o formato da premiação de modo a “contemplar tanto as tradicionais quanto as novas formas em que a atividade vem sendo exercida no país”.

 

Ruy Portilho morreu em 13 de junho de 2018, aos 74 anos, no Rio de Janeiro. Ele tinha câncer de pulmão.

Fernando Portilho, filho e sócio de Ruy, divulgou uma nota em nome da família em que promete honrar o legado do pai e dar continuidade às suas atividades. “Conhecido e respeitado por seus colegas jornalistas, ele era muito admirado, resultado de décadas de uma vida íntegra e dedicada ao trabalho, que realizava com extrema lucidez e muito prazer”, destaca o texto.

 

O presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Domingos Meirelles, trabalhou com Ruy e destacou o rigor com os textos que o profissional tinha. “Ele possuía um temperamento doce no trato com seus subordinados a quem tratava como colegas”, lembrou, em nota.

 

O jornalista Adhemar Altieri também lamentou a morte. Eles trabalharam juntos da década de 1980. “Um grande profissional e um grande amigo, que vai fazer muita falta para muita gente influenciada e beneficiada pelo sempre exemplar trabalho que ele realizou”, escreveu em uma rede social. Outra colega, a jornalista Nely Caixeta participou do júri do Prêmio Esso em duas ocasiões e se lembra com carinho da experiência. “Um profissional educadíssimo”, ressaltou.

(Fonte: http://www.jb.com.br/pais/noticias/2018/06/14 – Jornal do Brasil – BRASIL – PAÍS – 14/06/2018)

(Fonte: Zero Hora – ANO 55 – N° 19.113 – 14 de JUNHO de 2018 – TRIBUTO / MEMÓRIA – Pág: 40)

(Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/brasil/2018/06/13 – NOTÍCIA – BRASIL / Por Otávio Augusto – 13/06/2018)

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