Ruslan Khasbulatov, foi o último presidente do Soviete Supremo da Rússia – equivalente ao Parlamento russo no período soviético – e antigo aliado de Boris Yeltsin

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Ruslan Khasbulatov, último presidente do Soviete Supremo da Rússia

(Arquivo) Nesta foto de 26 de março de 1993, o presidente da Rússia, Boris Yeltsin (esq.), e o presidente do parlamento russo, Ruslan Khasbulatov, consversam durante um sessão de emergência do Congresso dos Deputados do Povo da Rússia em Moscou
© YURIN

Arquivo – Ruslan Khasbulatov, o último presidente do Soviete Supremo – (Foto: A.SAVIN, WIKICOMMONS)

Ruslan Khasbulatov, foi o último presidente do Soviete Supremo da Rússia – equivalente ao Parlamento russo no período soviético – e antigo aliado de Boris Yeltsin.

Khasbulatov era de origem chechena Tolstoi-Yurt, seu povoado natal na Chechênia (no Cáucaso), e foi o último presidente do Soviete Supremo da Rússia.

Após o colapso da União Soviética, em 1991, Khasbulatov, que na época era um colaborador próximo de Yeltsin (que assumiu a Presidência da Rússia após a renúncia de Mikhail Gorbachev), foi designado como presidente do Soviete Supremo da Rússia, cargo que ocupou entre julho de 1991 e outubro de 1993.

Tanto Khasbulatov como Yeltsin se opuseram ao golpe de Estado de agosto de 1991, liderado pela linha-dura do Partido Comunista contrária às reformas de Gorbachev. Contudo, os dois entraram em rota de colisão no fim daquele ano.

O impasse entre Yeltsin e o chefe do Legislativo escalou até o ponto em que o primeiro enviou tanques contra o parlamento em outubro 1993, que acabou sendo dissolvido depois.

Posteriormente, Khasbulatov acabou preso, por um curto período de tempo, junto com outros líderes do parlamento.

Após se beneficiar de uma anistia concedida pelo novo parlamento eleito em 1994, Khasbulatov decidiu encerrar sua carreira política.

“Yeltsin arruinou a minha vida”, lamentou Khasbulatov em 2014, em declarações ao jornal Argumenty i Fakty.

Ruslan Khasbulatov faleceu aos 80 anos, em sua casa, na periferia de Moscou, reportou a emissora estatal russa, que citou familiares do falecido.

O militante defensor de direitos humanos Alexander Cherkasov confirmou que Khasbulatov morreu na terça.
Seu corpo foi levado para Tolstoi-Yurt, seu povoado natal na Chechênia (no Cáucaso), onde foi enterrado, informou Cherkasov no Facebook
(Fonte: https://www.msn.com/pt-br/noticias/mundo – NOTÍCIAS/ MUNDO/ História por AFP – 4/12/22)

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