Não sou como a abelha doidivanas que suga o mel de uma flor, depois de outra flor. Sou como o negro escaravelho que se enclausura no seio de uma única rosa e vive nela até que cerre as suas pétalas sobre ele, e, sufocado nessa suprema carícia, morre entre os braços da flor que escolhera.
Roger Martin du Gard (1881-1958), escritor francês, Prêmio Nobel de Literatura em 1937, no livro Os Thibault.
(Fonte: www.caras.com.br Citações Edição n° 936 ANO 18 N° 40 13/10/2011)