Robert Taylor, atuou com estrelas de Hollywood, como Barbara Stanwyck, em A Mulher do seu Irmão.

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Robert Taylor (Filley, Nebraska, 5 de agosto de 1911 – Santa Monica, California, 8 de junho de 1969), ator de nome artístico de Spangler Arlinghton Brugh.

Minibiografia

Filho único do Dr. Spangler Andrew Brugh, um médico, e de sua esposa, Ruth Stanhope Brugh, Spangler era tímido e muito estudioso. Desde cedo, começou a estudar violoncelo. No tempo em que cursava a Universidade, Spangler já havia atingido 1,80 metros de altura, sendo dotado de esplendorosos olhos azuis e belos cabelos castanhos escuros. Sua bela aparência e habilidade no tênis, além de outros esportes, lhe valeram grande popularidade.

Graduando-se em 1929, decidiu tornar-se médico como seu pai, matriculando-se no Colégio Doane, a contragosto da mãe, que o queria nas lições de violoncelo. Vencido pela determinação dela, Spangler continuou a estudar música, e logo foi transferido para o Colégio de Pamona, em Claremond, California. Uma vez lá, entretanto, foi levado a estudar arte dramática. Fez parte integrante de um grupo de teatro do Colégio, participando de numerosas peças. Nessa época, Ben Piazza, um caçador de talentos da MGM, lhe fez uma proposta de teste, mas ele inicialmente não se empolgou, pois queria terminar seus estudos e pegar seu diploma em 1933.

Formado, o jovem Spangler ambicionava tornar-se um ator profissional e, para isso, matriculou-se na Escola Dramática Neely Dixon, que preparava atores para Hollywood. Enquanto fazia seu novo curso, conseguiu um teste cinematográfico nos Estúdios de Samuel Goldwyn, que não resultou em nada. Acidentalmente, despertou a atenção de Oliver Tinsdell, um instrutor dramático da MGM.

Trabalhou arduamente com ele e, em fevereiro de 1934, foi premiado com um contrato de 7 anos da MGM, começando com US$ 35 por semana, com previsão de aumentos periódicos. Logo surgiu a necessidade de um nome artístico para o novo ator, sendo Robert Taylor sugerido por Ida Kiverman, secretária particular de Louis B. Mayer.

Nos Estúdios, ninguém ignorava as pequenas possibilidades e o limitado talento do novo contratado. Mesmo fotografando excepcionalmente bem, seus primeiros filmes não foram muito animadores. Em 1935, firmou-se como o ídolo das jovens, recebendo um volume de cartas de fãs superior ao do consagrado Clark Gable. Na ocasião, Robert Taylor já ganhava US$ 450 por semana. Nesse ano, ao fazer “Sublime Devoção”, ao lado de Irene Dunne, a MGM percebeu finalmente que tinha um novo astro nas mãos. Em 1936, teve oportunidade de atuar ao lado de algumas das maiores estrelas de Hollywood, como Barbara Stanwyck, em “A Mulher do seu Irmão”, Joan Crawford, em “Mulher Sublime”, culminando com “A Dama das Camélias”, ao lado de Greta Garbo. Seu sucesso continuou em alta na década seguinte, com filmes como “A Ponte de Waterloo”, ao lado da bela Vivien Leigh.

Em 1943, como piloto civil, alistou-se no Corpo Aéreo da Marinha, e comissionado a Tenente, solicitou que o escalassem para serviços de combate. Todavia, pelos seus 32 anos, foi considerado velho e aproveitado como instrutor de vôo, desligando-se do serviço ativo em 1946. De volta aos Estúdios da MGM, retomou sua brilhante carreira de ator.

Em 1959, Taylor decidiu corajosamente ingressar na televisão, onde atuou como protagonista na série “The Detectives”, na rede ABC, interpretando o Capitão Matt Holbrook, que foi um sucesso imediato e total. Transferiu-se para o Canal NBC para fazer “Robert Taylor”s Detectives”, variação do tema anterior. De 1966 a 1968, atuou ainda na TV como anfitrião e astro ocasional em “Death Valley Days”, função que recebeu do amigo Ronald Reagan, que deixava a televisão para ingressar na política.

Fumante inveterado, Bob consumia 3 maços de cigarros por dia, e a isso lhe foi atribuído o câncer que lhe atacou os pulmões. Diagnosticado o terrível mal, teve extirpado o pulmão direito, em outubro de 1968. Abandonou o fumo, deixou de beber e passou a dormir mais cedo. Mas aí já era tarde demais, vindo a falecer no St. John”s Hospital, de Santa Monica, aos 57 anos de idade.

Robert Taylor casou-se duas vezes. Seu primeiro casamento foi com a atriz Barbara Stanwyck, em 13/05/1939, de quem se divorciou em 21/02/1951. Em 24/05/1954, casou-se com Ursula Thiess, com quem viveu até sua morte. O casal teve dois filhos, Terrance e Tessa, nascidos respectivamente em 1955 e 1959.
(Fonte: www.65anosdecinema.pro.br)
(Fonte: www.cinema.uol.com.br/ – Entretenimento/ Cinema – 10/01/2012)

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