Riley Ben King, mais conhecido como B. B. King o ‘Rei do Blues’

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B.B. King, o ‘Rei do Blues’

ÍCONE DA MÚSICA AMERICANA

Riley Ben King (Indianola, Mississippi, 16 de setembro de 1925 – Las Vegas, 14 de maio de 2015), guitarrista e músuco conhecido como o ‘Rei do Blues’, popularmente B. B. King (sigla para Blues Boy) King nasceu Riley B King

Considerado o Rei do Blues, B. B. King influenciou uma geração de músicos, como Eric Clapton, Mike Bloomfield e Stevie Ray Vaughan. Segundo uma lista da revista Rolling Stone, ele era o terceiro maior guitarrista do mundo — atrás apenas de Jimi Hendrix e Duane Allman. 

O músico B.B. King, considerado o “Rei do Blues” e integrante do Hall da Fama do Rock and Roll desde 1987, foi autodidata, nunca teve professor. Quando era jovem, trabalhou no campo com os pais. Com a música dos colegas de trabalho no campo, o blues foi a primeira introdução à música que ele se dedicaria e da qual se tornaria o principal representante.

O primeiro violão foi comprado quando ele era adolescente, para tocar em igrejas. Em 1947, B.B. King mudou-se para Memphis, onde começou a trabalhar em uma rádio.

Uma das histórias que contam sobre Lucille, o nome de sua guitarra, é que ele voltou para salvar o instrumento em um clube onde tocava e pegou fogo após uma briga por causa de uma mulher — chamada Lucille.

Gostava de ser seduzido pelas melodias. O B.B. de seu nome artístico vem de Blues Boy, dos tempos do rádio.

O primeiro disco saiu em 1949 e o músico liderou as paradas de rhytm and blues com Three O’Clock Blues. A canção permaneceu no número um por 17 semanas. Muitas de suas primeiras gravações foram produzidas pelo lendário Sam Phillips, que viria a fundar a Sun Records. Outros discos de sucesso foram Sweet Black AngelRock Me Baby and Every Day I Have the Blues.

Por causa disso, B.B. King se apresentou em locais como o Teatro Apollo, no Harlem, New York.

Foi graças à influência de bandas britânicas como os Yardbirds, The Animals e os Rolling Stones que as audiências brancas, primeiro no Reino Unido e mais tarde nos Estados Unidos, começaram a gostar de blues.

B. B. King começou a ser aceito em locais que por muito tempo haviam sido fechadas para músicos negros. Um de seus momentos mais emocionantes foi quando ele recebeu uma ovação de pé por um público principalmente composto de brancos no teatro Fillmore West, em San Francisco, em 1968.

No Reino Unido, The Thrill is Gone figurou em um top vinte nas paradas, em 1969. Vinte anos depois, o sucesso feito com a gravação de When Love Comes To Town, juntamente com a banda U2.

A lenda conquistou 16 prêmios Grammy, mais de 50 discos em quase 60 anos de carreira e músicas que marcaram época, como “Three o’clock blues”, “The thrill is gone”, “When love comes to town”, “Payin’ the cost to be the boss”, “How blue can you get”, “Everyday I have the blues”, “Why I sing the blues”, “You don’t know me”, “Please love me” e “You upset me baby”.

B.B. King tinha verdadeira paixão por seus instrumentos. (Foto: Valentin Flauraud / Reuters)

B.B. King tinha verdadeira paixão por seus instrumentos. (Foto: Valentin Flauraud / Reuters)

 

Considerado o maior guitarrista de blues da atualidade, verdadeira lenda, Riley B. King, nasceu em 16 de setembro de 1925, em Indianola, no Mississippi, nos Estados Unidos. Tocava nas esquinas e em bares. Comprou o primeiro violão quando a falta de eletricidade no interior do país fazia dos instrumentos musicais a maior atração dos anos de 1940.

Seu primeiro grande sucesso nacional foi “Three o’clock blues”, que estourou nos anos 1950. A partir daí começou a fazer turnês sem parar. Só no ano de 1956 sua banda chegou a fazer 342 apresentações.

B.B. King criou um estilo autêntico de guitarra. Em seus solos, ao contrário de outros guitarristas, o Rei do Blues preferia usar poucas notas. Ele dizia que conseguia fazer uma nota valer por mil.

B.B. King em Montreux, em julho de 2009. (Foto: Valentin Flauraud / Reuters)

B.B. King em Montreux, em julho de 2009. (Foto: Valentin Flauraud / Reuters)

Paixão era a guitarra
Ele tinha verdadeira paixão por seus instrumentos. Tanto que enfrentou um incêndio durante um show pra salvar uma de suas guitarras. O fogo teria começado numa disputa entre dois rapazes por uma garota. Depois desse episódio suas guitarras passariam a ser carinhosamente chamada de “Lucille”, o nome da jovem.

A fama de suas guitarras ganhou o mundo. Em 1997, King presenteou o papa João Paulo II com uma “Lucille”, no Vaticano.

Em 2012, fez parceira inesperada com o presidente americano Barack Obama, durante um show de blues na Casa Branca.

O guitarrista em 21 de abril de 1980, durante a abertura New Orleans Jazz Festival. (Foto: Arquivo / AP Photo)

O guitarrista em 21 de abril de 1980, durante a abertura New Orleans Jazz Festival. (Foto: Arquivo / AP Photo)

Em outubro de 2014, o guitarrista precisou abandonar um espetáculo em Chicago, diante de um quadro de desidratação e esgotamento, o que provocou a suspensão do restante da turnê, que ainda tinha 8 shows programados.

Aos 86 anos, ainda fazia cerca de 100 apresentações por ano.

Considerado um dos artistas mais influentes de todos os tempos, seu talento inspirou outros grandes guitarristas, como Stevie Ray Vaughan, Jeff Beck, Jimi Hendrix, George Harrison, Buddy Guy e Eric Clapton.

Troy ‘Trombone de Shorty’, Andrews, Jeff Beck, Derek Trucks, Gary Clark Jr. e BB King durante apresentação na Casa Branca. (Foto: Arquivo / Chris Kleponis / Reuters)

Troy ‘Trombone de Shorty’, Andrews, Jeff Beck, Derek Trucks, Gary Clark Jr. e BB King durante apresentação na Casa Branca. (Foto: Arquivo / Chris Kleponis / Reuters)

 

Brasil
O último show no Brasil ocorreu em 2012, em São Paulo. Antes, se apresentou no Rio de Janeiro e em Curitiba.

B.B. King ganhou diversos Grammy Awards: melhor desempenho vocal masculino de Rhythm & Blues, em 1970, com “The thrill is gone”; melhor gravação étnica ou tradicional, em 1981, com “There must be a better world somewhere”; melhor gravação de blues, em 1983, com “Blues’N jazz”, e, em 1985, com “My guitar sings the blues”. Em 1970, Indianopola Missisipi Seeds concede-lhe o Grammy de melhor capa de álbum. A Gibson Guitar Co. o nomeou “embaixador das guitarras Gibson no mundo”.

King se casou duas vezes. Primeiro com Martha Lee Denton, com quem viveu entre 1946 e 1952; e, depois com Sue Carol Hall, entre 1958 e 1966.

B.B. King morreu em 14 de maio de 2015, em Las Vegas, nos Estados Unidos, aos 89 anos de idade. O artista deixa 14 filhos e mais de 50 netos.

(Fonte: http://g1.globo.com/musica/noticia/2015/05 – MÚSICA – Da EFE – 15/05/2015)

(Fonte: Zero Hora – ANO 51 – Nº 18.111 –  MÚSICA – ENTRETENIMENTO – NOTÍCIA – 15/05/2015)

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