Renata Fronzi, atriz que alcançou a fama interpretando Helena, a matriarca da Família Trapo

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Renata Fronzi: sucesso na TV como a Helena da Família Trapo

Renata Fronzi (Rosário, 1.º de agosto de 1925 – Rio de Janeiro, 15 de abril de 2008), ex-vedete e humorista. Renata Fronzi, atriz que alcançou a fama nos anos 60 interpretando Helena, a matriarca da Família Trapo, seriado da TV Record em que contracenava com Ronald Golias. Começou sua vida artística estudando balé no Teatro Municipal de São Paulo.

No início da carreira, ela foi bailarina e trabalhou como vedete do teatro de revista. Estrela dos filmes da lendária Atlântida, participou de uma dezena de novelas, como Mico Preto e Corpo a Corpo. Renata faleceu dia 15 de abril de 2008, aos 82 anos, de falência múltiplos de órgãos, no Rio de Janeiro.
(Fonte: Veja, 23 de abril de 2008 – Edição n° 2057 – ANO 41 – N.º 16 – Veja, 23 de abril, 2008 – DATAS – Pág; 94)

Morre a atriz Renata Fronzi
Ela ficou conhecida como a personagem Helena, da “Família Trapo”.
Causa da morte foi falência múltipla dos órgãos, segundo assessoria.
Morreu na tarde desta terça-feira (15), aos 82 anos, a atriz Renata Fronzi. De acordo com informações de sua assessoria de imprensa, a causa da morte foi falência múltipla dos órgãos, em decorrência de diabetes.
O corpo da atriz será cremado nesta quarta-feira (16), às 13h30, no Cemitério do Caju, Zona Norte do Rio.

Fronzi, que ficou conhecida como a personagem Helena do seriado “Família Trapo”, da TV Record, estava internada havia um mês no Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.

Ela começou a carreira como bailarina no Teatro Municipal de São Paulo e fez diversas peças como vedete do Teatro de Revista. Nas décadas de 70 e 80, participou de novelas e seriados da TV Globo. Sua última aparição na TV foi no programa “Bronco”, de Ronald Golias, transmitido pela TV Bandeirantes.

Nascida em Rosário, na Argentina, em 1º de agosto de 1925, a atriz veio com os pais ainda bem pequena para o Brasil e foi morar em Santos, no litoral paulista. Fronzi estreou profissionalmente na companhia de teatro da atriz Eva Todor, na peça “Sol de primavera”, em 1940.

Carreira

Além dos humorísticos “Família Trapo” e “Bronco”, a atriz também atuou em outros programas humorísticos como “Faça humor, não faça guerra” , “Satyricon”, “Chico City” e “O Planeta dos Homens”

A atriz também atuou em várias novelas. Entre seus principais trabalhos, estão as tramas de “Minha doce namorada” (1971), “O semideus” (1973), “A corrida do ouro” (1974), “Pecado rasgado” (1978), “Chega mais” (1980), “Jogo da vida” (1981), “Pão pão, beijo beijo” (1983), “Transas e caretas” (1984), “Corpo a corpo” (1984), “A idade da loba” (1995), “A história de Ana Raio e Zé Trovão” (1990), além de participações especiais nas séries “Malhação” (de 1996 a 1997) e na minissérie “Memorial de Maria Moura” (1994).

Fronzi também fez papéis no cinema. Seus filmes mais recentes foram “Copacabana” (2001), de Carla Camurati, e “Coisa de Mulher” (2005), de Eliana Fonseca.
(Fonte: www.g1.globo.com/Noticias/PopArte – Celebridades – Do G1, em São Paulo – 15/04/08)

César Ladeira: a geração da TV o desconhece
César Ladeira (Campinas, 11 de dezembro de 1910 — Rio de Janeiro, 8 de setembro de 1969), locutor na Rádio Nacional Paulista, tinha ídolos, prestígio popular, categoria artística e atrações que os jovens da época – a geração da TV – não conheceram.

Mário Lago, veterano ator e radialista, explicava melhor: César Ladeira surgiu e fez carreira no tempo dos locutores de bela voz e pronúncia correta, desencantando-se com a profissão quando viu as emissoras transformadas em feira livre.

César Ladeira entrou para o rádio em 1932 e foi o primeiro “speaker” brasileiro a ganhar popularidade nacional: lia na Rádio Record de São Paulo os manifestos e proclamações da Revolução Constitucionalista.

Em 1933 mudou-se para o Rio de Janeiro e na extinta Rádio Mayrink Veiga criou os apelidos que consagraram os mais famosos cantores da época. Cármen Miranda era “a pequena notável”; Moreira da Silva, “o tal”; Sílvio Caldas, “o caboclinho querido”; Francisco Alves, “o rei da voz”. Desde 1948 estava na Rádio Nacional Paulista, onde atuou como ator de novelas e narrador.

No cinema o diretor Gustavo Dahl deu-lhe um papel importante em “O Bravo Guerreiro”. No teatro conheceu sua mulher – a atriz Renata Fronzi -, mas não a acompanhou quando ela aderiu à TV.

Diante do corpo do locutor César Ladeira – que uma hemorragia cerebral matou em 8 de setembro, no Rio de Janeiro -, velhos locutores, cantores e radiatores repetiam aos repórteres: “Naquele tempo, o rádio era muito melhor”. Queriam dizer que o rádio que tornou famoso César Ladeira tinha admiradores e fãs. Esse rádio não existe mais: morreu antes de Ladeira.

Ao morrer, ele ganhava 700 cruzeiros novos por mês na Rádio Nacional Paulista, 58 anos, gordo e baixo – últimamente tinha um lado do rosto ligeiramente repuxado por um derrame cerebral que sofreu em 1964.

“O rádio e a TV de hoje”, diziam os velhos radialistas no enterro, “não mereciam a elegância, a voz e a inteligência de César.”
(Fonte: Veja, 17 de setembro de 1969 – Edição nº 54 – RÁDIO – Pág; 61)

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