Raymond Chandler, repórter, ensaísta, resenhista, poeta, servidor público.

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Raymond Chandler (Chicago, 23 de julho de 1888 – La Jolla, Califórnia, 26 de março de 1959), repórter, ensaísta, resenhista, poeta, servidor público, executivo de companhia petrolífera. Homem de dois drinques antes das refeições, dois continentes onde fixar nacionalidade.

Estudou e se formou na Europa: Inglaterra, França e Alemanha. Serviu na I Guerra Mundial no Exército canadense. Acabou indo morar na Califórnia. Cissy Pascal o nome da grande paixão de sua vida. Era dezoito anos mais velha que ele. Um homem complicado, Chandler. Vida dura a de Chandler.

Lá pelos anos 30, tempo de Grande Depressão, ele retoma a máquina de escrever para sobreviver, contos policiais para as revistas impressas em papel barato, ficção pulp, gênero para americano ler e esquecer, francês guardar e teorizar, Quentin Tarantino condimentar e reciclar às gargalhadas. Foi um material feito especialmente para a Black Mask e a Dime Detective (ambas circulavam razoável aqui no Brasil).

(Fonte: Veja, 12 de março de 1975 – Edição 340 – LITERATURA – Com dignidade/ Por Geraldo Galvão Ferraz – Pág; 95)
(Fonte: Veja, 3 de dezembro de 1997 – ANO 30 – N° 48 – Edição 1524 – LIVROS/ Por Ivan Lessa – Pág; 137/138)

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